Todo mundo que circula pela cidade sabe que o Rio está impraticável. Quem nunca ficou perdendo uma manhã ou tarde para um trajeto que poderia ser feito em 30 minutos? E o pior é que nem o visual único e inspirador consegue devolver o prazer de um deslocamento fluido, calmo. É por isso que cada vez mais pessoas pedalam. A Bike devolve o prazer ao ato – é possível observar o entorno, e não ser interrompido.
A gente tá sabendo que tem mil problemas nas ciclovias também. Assaltos, trechos ruins, e outros. Mesmo assim, acreditamos que vale a pena se precaver e apostar no transporte verde. Quanto mais gente praticá-lo, melhor.
Não ande sozinho em horários de baixa. Vá atento. Invista um pouquinho na ergonomia do seu meio de transporte. Se o banco te machuca, claro que o passeio vai perder qualidade. Vale a pena: os “merreis” que você está deixando de gastar com ônibus vão parar na sua magrela. Que tal um cestinho? Espelhos? Bom, enfim, só você pode saber o quer pra ter segurança, rapidez, etc.
O que o projeto Bike Rio tem a dizer
Quem dera toda iniciativa de marketing fosse assim! O Itaú, banco mais lucrativo do país, nesse ponto pode ser elogiado. O projeto Bike Rio, (Vá de Bike #issomudaomundo) tem grande importância. São 60 pontos na cidade e 600 bicicletas.
Isso permite que pessoas que não possuem bike utilizem como forma de transporte. Até pra quem tem, mas pensa que é demais pedalar pra ir e pra voltar, as bikes laranjinhas são uma mão na roda. Tem inconvenientes também, às vezes não tem bicicleta nos pontos.
O usuário pode comprar o passe por 30 dias a R$10 pelo site, o passe por um dia custa R$5.
O Itaú também promoveu um material sobre o ciclismo de transporte que contém as leis relevantes, os cuidados (como: não andar de fones), e outras informações úteis. Veja.
Dividir o patrimônio público, principalmente uma bicicleta, é algo muito, muito legal. Ainda sem pontos interligados com a zona norte, o ciclista carioca que quiser fazer circuitos terá que pegar um pouco de ‘Espaço Compartilhado’, e andar na beirinha do asfalto.
Circuito Ciclofaixa: do Leblon ao Maraca
Depois da orla, dá pra chegar até a Lagoa Rodrigo de Freitas, dali pela Pacheco Leão (Horto e Jardim Botânico), tem trajeto em Botafogo (bem maios ou menos), Flamengo. Para o centro também tem uma ciclofaixa, é mais difícil, mas você pode ir e se cuidar.
Depois das reformas, os usuários informaram que a ciclofaixa em torno do Maracanã ficou bem melhor.
Leve a Correia
A ciclovia na orla das praias de Ipanema, Leblon e Copa não são recomendadas para iniciantes nos sábados e domingos. São híper cheias, mas isso você já sabe. Que tal ir para o outro lado?
Ir ao centro ouvir um som de bicicleta pode ser uma experiência bem linda, já que, diferentemente das praias que ficam cheias no finde, o Centro vive uma vida leve e tranquila nesses dias, principalmente no Domingo. Se você tem um tempinho dia de semana, experimenta pegar sua bike e ir até o Horto. É relaxante.
