De acordo com a jornalista Berenice Seara/Extra, acabou o amor na ALERJ com o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e já começa a ser preparado seu impeachment.
Jorge Picciani (PMDB) teria até se encontrado com o presidente do Tribunal de Justiça (TJ), Milton Fernandes de Souza para buscar conselhos sobre a condução do processo de afastamento do governador. E o governo iria para as mãos do vice, Francisco Dornelles (PP). O que, convenhamos, não é uma grande melhora, até porque a saúde de Dornelles não está lá essas coisas.
Do jeito que o estado está, se eu fosse Dornelles renunciava e deixava o problema para quem for eleito em uma eleição indireta. Como disse Berenice, o estado está tão mal que dificilmente alguém se candidataria. Mas como tem maluco para tudo.
Na matéria Berenice diz que a gota d´água foi uma declaração do secretário de Fazenda, Gustavo Barbosa, ao dizer que os problemas poderiam estar resolvidos se a Assembleia tivesse aprovado o pacote de medidas enviado pelo governo no ano passado.
Em resposta, Picciani divulgou a mais dura nota contra o Palácio Guanabara desde o início da crise financeira — no que está sendo identificada como a declaração de guerra.
Diz o texto que tal pacote tratava-se de um “emaranhado de absurdos, proposto por um governo leniente, que não equacionava a estratosférica dívida que o governo acumulou”. E pede que o executivo não jogue “nos outros poderes sua incapacidade de gestão’’.
Se eu fosse o governador Pezão renunciaria logo de vez. Mas, claro, ao contrário de Pezão eu não preciso do foro privilegiado.