Candidatura de Pedro Paulo a prefeito é uma sequência de erros

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Pedro Paulo e Eduardo Paes

Pedro Paulo Carvalho Teixeira, se você pudesse escolher alguém para não ser prefeito do Rio, esse seria o nome. Mas não é o que entende seu grande amigo, companheiro e fiador político, Eduardo Paes, que quer porque quer que Pedro Paulo o suceda por seu PMDB. Um homem que desconhecemos completamente a não ser sua relação muito próxima com o prefeito.

No início do movimento pré-eleições, ainda em 2014/2015, ele parecia com traço mas isso não é problema. Paes estava no auge, máquina municipal, estadual e federal. A campanha seria depois das Olimpíadas quando ele achava que seria laureado como um novo Deus carioca mas quis a Fortuna que não fosse assim.

Primeiro foi uma briga com o todo poderoso Jorge Picciani (PMDB) que queria seu filho, o deputado federal e líder do PMDB no Congresso Leonardo Picciani, na vaga de candidato. Mas no conchavo se resolveu, e virá, ou viria, seu outro filho, o deputado estadual e secretário de Transportes Rafael Picciani,

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Resolvido isso veio a sequência de escândalos envolvendo violência doméstica, em que ele bateu na então esposa. Primeiro disse ser um caso isolado, depois veio outro BO em que mostrava ele violento. A culpa passou a ser da esposa. Em qualquer lugar sério seria suficiente para que desistissem do apoio a Pedro Paulo mas não, Paes insistiu no nome dele.

Começaram a circular rumores que o candidato do PMDB poderia e deveria ser Carlos Osório, secretário de Transportes do estado. Figura querida por parte da sociedade e da mídia, visto como um outsider da política. Mas é claro que ele não era amigo do prefeito, então começaram a desconstrução de sua imagem. Osório foi para o PSDB, o PMDB ficou sem um plano B.

Então aconteceu a desastrada ligação de Paes para Lula, famosa pelo vazamento em que dizia ser um soldado do ex-presidente, e que Maricá era lugar de pobre. O apoio de Paes a Pedro Paulo já não teria tanto valor.

Depois a votação do impeachment de DIlma Rousseff e o PMDB do Rio votou a favor dele  e o PT do Rio passou a se sentir traído e largou a aliança para 2016. Vai apoiar Jandira Feghali do PCdoB, que também deixou o governo Paes. E nesse meio tempo o PSD, que faria parte da aliança, lançou o nome de Indio da Costa como candidato a prefeito. Pedro Paulo viu seu tempo de Tv, tão necessário, ir se esvaindo.

E em abril caiu a Ciclovia Tim Maia e também caiu a imagem de Eduardo Paes. Suas obras agora ficam sob olhares de dúvida da opinião pública, será que as outras obras também foram feitas na coxa como essa? É a pergunta de muitos cariocas. E ainda teve a declaração desastrada de Pedro Paulo que a culpa da queda podia ser do mar… como se a ciclovia tivesse sido feita em Minas  Gerais, onde uma onda marítima realmente seria uma surpresa.

É uma sequência de erros que se já feriria um candidato forte, um fraco como Pedro Paulo é de deixar na CTI, respirando por aparelhos e com morte cerebral. Só um milagre pode acontecer e salvar sua candidatura.

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