Candidatura de Romário e denúncia contra Jandira muda quadro eleitoral do Rio

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Romario, Delcidio, Pedro Paulo e Eduardo Paes

O vereador Cesar Maia (DEM) comentou hoje em sua newsletter que o anúncio da pré-candidatura de Romário (PSB) a prefeito do Rio e a citação de Jandira Feghali (PCdoB) de delação de Sérgio Machado mudam o quadro eleitoral do Rio de Janeiro.

Para Maia quem mais perde é Marcelo Crivella (PRB) que perde tempo de Tv, afinal o PSB deveria apoiar o PRB, além de parte do voto popular. Os pré-candidatos Pedro Paulo (PMDB), Indio da Costa (PSD) e Osório (PSDB) também acabam perdendo um pouco do voto popular, especialmente Pedro Paulo.

Já Jandira tem o currículo manchado com a denúncia de Machado e, confirmado o impeachment de Dilma,o apoio do PT significará muito pouco, praticamente só o tempo de Tv. Quem pode estar comemorando é Marcelo Freixo (PSol) que pode garantir mais alguns votos da esquerda.

O ex-prefeito conclui que Romário e Crivella possuem cada um 20% das intenções de voto, levando em conta as últimas pesquisas. O que muda então totalmente a disputa, que deixa de ser por um espaço no 2º turno contra Crivella e passar a ser pelas duas vagas mas com muito mais dificuldade.

Então teremos na verdade três campanhas, entre perfis políticos e ideológicos, muito diferenciados. Crivella x Romario / Freixo x Bolsonaro x Jandira. E Pedro Paulo x Osorio x Indio. Os sobreviventes nos últimos 15 dias tentarão o segundo turno.

MUDA O PERFIL DO QUADRO ELEITORAL DO RIO! SERÃO TRÊS BLOCOS E DUAS CAMPANHAS!

1. O ingresso de vereador da IURD no PSB sinalizou que a aliança PRB-SD-PSB em torno de Crivella, amadurecia. O SD afirmou que abriria mão da vice para garantir o PSB na chapa.

2. O anuncio da candidatura de Romario a prefeito surpreendeu. Afinal os problemas dele indicavam a preferencia por manter a imunidade com a proteção de foro. A foto de Romario com Delcidio Amaral, Pedro Paulo e Eduardo Paes estimulou ruídos sobre a conta em banco suíço, que passou a ser controlado pelo BTG próximo ao prefeito do Rio naquele momento.

3. Com Romário perde Crivella tempo de TV e perde também uma franja de voto popular. Perdem também os candidatos do PMDB, PSDB e PSD que contavam em atrair algum voto popular difuso, especialmente Pedro Paulo.

4. Jandira Feghali levou um tranco com a denuncia divulgada nas fitas de Machado com confirmação do encontro. Isso gerou algum alivio para Freixo. Confirmado o impeachment de Dilma, o gas que o PT poderia agregar a Jandira, torna-se ainda mais frio.

5. Confirmados os números de pesquisas anteriores que incluíam Crivella e Romario, estes estarão em torno dos 20% numa faixa de empate tecnico com vantagem para Crivella.

6. O folego que Freixo ganharia com algum desgaste de Jandira, poderá perder com os 40% ou mais de Crivella+Romario. A expectativa que os demais candidatos tinham na disputa do segundo lugar de Crivella, será afetada.

7. Nao será mais uma disputa pela segunda vaga entre os demais –ex-Crivella. Agora terão que disputar as duas vagas com todos. Bolsonaro que vinha algo na frente de Pedro Paulo, Osório e Índio, por seu perfil conservador, será o menos afetado com a entrada de Romário. Racional seria renunciarem e buscarem se coligar em torno de um só candidato. Mas a emoção e a ambição e a ilusão, não permitem.

8. Assim teremos um inicio de campanha com disputa interna entre três blocos, mesmo que com perfis políticos e ideológicos, multo diferenciados. Crivella x Romario / Freixo x Bolsonaro x Jandira. E Pedro Paulo x Osorio x Indio. Os sobreviventes nos últimos 15 dias tentarão o segundo turno.

9. Uma campanha para estrategistas, e para especialistas em eleições pulverizadas com ballotage. Passear na campanha para prefeito em 1992 pode ajudar.

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