Carioca da semana – Guilherme Martins

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Guilherme Martins e o cão Fre Süssekind

Guilherme Martins escreve para o Diário do Rio. Em seus textos, ele comenta sobre bares, cervejas, gastronomia etc. A lista que Guilherme fez sobre os melhores locais para se comer hambúrguer na Cidade Maravilhosa fez um enorme sucesso.

O rapaz também é desenhista. Recentemente, ele foi convidado a participar da X Arte, um dos maiores eventos de desenho do Brasil.

Por essas (e muitas outras), Guilherme Martins foi escolhido para ser um “Carioca da Semana”. Na entrevista que você vai ler abaixo, ele fala um pouco mais de sua vida pessoal e profissional. Vale a pena conferir.

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Winnin

Diário do Rio: Para começar, qual a sua formação e com o que você trabalha (efetivamente) no momento?
Guilherme Martins: Fiz publicidade e pós-graduação em Marketing Digital, mas sou nerd e viciado em tecnologia desde criança e internet desde que ela existe. Sou Cool Hunter no Winnin, uma startup de tecnologia que reúne os melhores vídeos da internet, de várias plataformas diferentes. Eu tenho que ver o que tá bombando na internet, memes, assuntos do momento, relacionados a vídeos e fazer uma estratégia de conteúdo pra ele bombar nas redes sociais, pelos perfis do Winnin. Resumindo muito o meu trabalho, eu passo o dia inteiro vendo vídeos maneiros e no Facebook, que é o maior canal social do Winnin. De um tempo pra cá, a ilustração, que é meu hobby predileto do momento, acabou meio que virando um segundo emprego, que faço no meu tempo livre e estou muito animado com isso.

Darth Vader e Guilherme Martins

Diário do Rio: Você fez textos de muito sucesso para o Diário do Rio, falando de cervejas artesanais e hambúrgueres. Como e quando você passou a escrever sobre esses assuntos?
Guilherme Martins: Como nerd e heavy user de redes sociais, comecei criando listas no Foursquare para facilitar a vida e saber quais bares e restaurantes eu queria visitar. Essas listas fizeram sucesso e viraram posts que bombaram no Diário do Rio. Logo depois, o Quintino me convidou para eu passar a escrever uma coluna falando da minha experiência nos bares que visito e hambúrgueres que como.

Guilherme Martins

Diário do Rio: De uns tempos para cá, esse tipo de jornalismo mais voltado para essa gastronomia menos formal (cervejas artesanais e hambúrgueres, por exemplo) vem ganhando muito espaço. Como você analisa essa situação?
Guilherme Martins: Acho que o jornalismo menos formal é a melhor maneira de comunicar algo. Com a quantidade de informações que recebemos e lemos hoje em dia, um texto que parece uma conversa e não tem aqueles moldes frios e distantes do leitor são bem mais agradáveis de ler. Pelo menos é o que funciona comigo e, pelo visto, tem funcionado com mais gente também.

Não venha desdeboar os deboadores

Diário do Rio: E suas atividades como desenhista, quando e como começaram?
Guilherme Martins: Sempre desenhei a vida inteira, de maio de 2014 pra cá eu comecei a desenhar mais. Foi quando minha mãe faleceu e a minha vida mudou completamente, vi que desenhar me fazia bem (ela desenhava muito) e aquilo funcionava como uma terapia pra mim. Há uns três meses, mais ou menos, fiz um quadro com a frase de internet “Se você não transa, não destranse os transantes” como presente de casa nova para minha namorada. O quadro fez muito sucesso, várias pessoas pediram um igual, desde então eu passei a vender quadros, recebi mais encomendas e passei a desenhar cada vez mais. Uso o nome @fdpreira nos meus perfis, como uma maneira de juntar fdp (filho do padeiro, que é meu username pessoal nas redes sociais), pereira (sobrenome da minha mãe, como homenagem) e fazer uma brincadeira com o sotaque português, por parte do meu pai, na maneira de pronunciar o Preira.

Guilherme Martins em sua exposição

Diário do Rio: Você participou da X Arte. Conte um pouco sobre essa experiência.
Guilherme Martins: Foi incrível! Recebi o convite para participar do evento, quando a dona do quadro original dos transantes mostrou meus desenhos pra uma amiga que estava trabalhando na organização do evento no CNA do Largo do Machado. Foi uma correria só! Até uma semana antes do evento, eu só tinha dois quadros prontos! Em quatro dias, fiz dez quadros e reimprimi outros três que já estavam prontos (o transante, inclusive). Foi um sucesso, pra mim, claro. Recebi a visita de amigos queridos e da minha família, que sempre me apoiaram muito.

Guillherme Martins, nadando

Diário do Rio: Para fechar, quais são seus planos futuros?
Guilherme Martins:
Continuar fazendo coisas que gosto! Gosto da vida que levo hoje em dia. Evoluir com meus trabalhos e projetos me deixaria realizado. Fazer o Winnin crescer bombar, aprimorar meus desenhos e fazer mais pessoas conhecerem, continuar desbravando bares e comer uns bons hambúrgueres. É…parece um bom plano de vida! Fico com esse!

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