Comércio lojista carioca vendeu 2% a menos durante as Olimpíadas

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Foto: Alexandre Macieira | Riotur
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Os hotéis estavam cheios, batemos recorde de turismo mas teve quem não ficou muito feliz com a Rio 2016, o comércio do Rio de Janeiro, que esperava um aumento de 5% durante o período do evento e vendeu menos 2%. Os dados são da pesquisa do Centro de Estudos do CDLRio – Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro, realizada entre os dias dois e 21 de agosto, que ouviu 500 lojistas cariocas dos ramos de eletroeletrônicos, artigos esportivos, decoração, roupas (especialmente de camisas temáticas e esportivas), calçados, papelaria, suvenires e produtos verde-amarelo para saber como foram as vendas durante a Olimpíada.

De acordo com a pesquisa, 95% dos comerciantes varejistas disseram que mesmo os produtos “verde e amarelo” alusivos à Olimpíada não atingiram as expectativas e para 71% dos entrevistados as vendas ficaram entre um e dois por cento negativas, apesar de 89% das lojas terem funcionado normalmente nos dias de feriado.

A pesquisa mostrou também que os produtos mais procurados foram roupas (camisas temáticas e outras), acessórios (chapéus, viseiras, bandanas, óculos coloridos), sandálias /havaiana) e suvenires, entre outros. O preço médio de compra ficou na casa dos R$ 100,00.

Segundo Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio, eventos dessa grandiosidade acabam tirando o foco das pessoas do consumo, o que também ocorreu na Copa do Mundo, quando os lojistas cariocas amargaram um prejuízo de R$ 5,7 milhões com o estoque encalhado. “As vendas ficam mais concentradas nos setores de alimentação e entretenimento. Além da informalidade que cresce assustadoramente durante eventos dessa magnitude, outro fator que também contribuiu para a queda das vendas foram os inúmeros feriados, que mesmo com o comércio podendo funcionar, afastou os consumidores das ruas na maior parte da cidade, excecão a alguns bairros da Zona Sul, Zona Oeste e Centro, com maior circulação de turistas, onde lojistas de alguns segmentos tiveram vendas positivas”, diz Aldo.

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A pesquisa foi feita principalmente com as lojas da Zona Sul (38%), do Centro (36%), Zonas Norte (12%) e Oeste (14%).

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