Criatividade, Inovação e Tecnologia

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Criatividade e inovação são as grandes riquezas deste século, e não raramente, os termos criatividade e inovação são utilizados como sinônimos. Porém, se formos mais a fundo e entendermos que a criatividade, ancorada em suas propriedades – intangível, imensurável e ilimitada – é a alma da economia criativa, a inovação seria o esqueleto que sustenta todas as estruturas, pois é a parte tangível percebida e, claro, viabilizada através dessa criatividade.

Como foi dito por Howkins, em seu livro Economia criativa – Como ganhar dinheiro com ideias criativas “A criatividade por si só não tem valor econômico. Ela precisa tomar forma, ser plasmada em um produto comercializável se quiser alcançar valor comercial.” Ou seja, criatividade é geração de ideias, inovação é quando se coloca essas ideias em um modelo prático, que pode ser replicado e comercializado.

No entanto, é preciso lembrar que este produto oriundo da criatividade, ou seja, a inovação, não deve ser necessariamente um novo objeto físico, mas um modelo que pode ser replicado de diversas maneiras, seja inventando ou reinventando produtos, na logística, na gestão e até alterando lógicas e propósitos das empresas, como por exemplo, o das barbearias com chopp, que se multiplicam nas cidades brasileiras e acabam resgatando uma profissão tradicional como a dos barbeiros, que começava a sumir do cenário.

Nesse contexto, geralmente acreditamos que boas sementes são garantia de bons frutos, porém essas nossas sementes – criatividade e inovações – morrem quando o terreno não está preparado. E, neste mundo de possibilidades abertas pela criatividade, a tecnologia é uma das ferramentas que prepara esseo terreno para o advento da inovação. Afinal, boa parte das inovações acontecem exatamente quando encontram nessas novas tecnologias, uma solução para seu surgimento.

Desta forma, podemos considerar que novas tecnologias na verdade, são facilitadoras de novas narrativas para velhos desejos dos consumidores, principalmente em setores que vivem constantes processos de renovação. Como exemplo, podemos oferecer os jornais digitais, que não substituem a necessidade ou anseio de informação, mas é a tecnologia substituindo o modelo em papel, pela solução em computadores, tablets ou smartfones. Da mesma forma que os bancos encontraram uma solução para redução de custos nas suas plataformas digitais e encaminham seus clientes para as mesmas, objetivando uma diminuição cada vez maior do fluxo nas agências, aplicativos como o Tinder, oferecem a oportunidade de encontrar pessoas, antes solucionados em bares e boates. E se voltarmos mais na história, podemos ver a substituição das cartas por e-mail e até o advento do fogo, ou da roda, considerada a “nova tecnologia primitiva”, que também, em ambos os casos, substituíram modelos anteriores e revolucionaram sua época.

A evolução da tecnologia na história tem sido, sem dúvida, uma mola propulsora da inovação, aliados ao espírito criativo, perspicaz, rigoroso e objetivo do ser humano. E, é nesse cenário em que a tecnologia favorece a capacidade do homem de produzir, aliado a busca por uma vantagem competitiva.

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Diretor de Criação da MESA Comunicação e professor da ESPM - RJ. É graduado em Publicidade e Propaganda, Pós-Graduado em Marketing Digital e Mestrando em Gestão da Economia Criativa. É também apaixonado pelos seus filhos Théo e Sophia e pelo Rio de Janeiro.
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