QUASE UM HOSPÍCIO
Na última quinta houve uma audiência pública sobre o projeto “Escola Sem Partido”, do Vereador Carlos Bolsonaro (PP). No meio das discussões, quem aparece? Um maluco vestido de Adolph Hitler estava no plenário, participando da audiência.
Óbvio, não lhe foi permitido o uso da palavra. Mais tarde, os vereadores Jefferson Moura (Rede) e Teresa Bergher (PSDB) fizeram protestos pela presença do indivíduo na Câmara.
PELOS FISCAIS
Esta semana as galerias da Câmara estiveram cheias de fiscais da Secretaria Municipal de Fazenda, que foram fazer pressão pela votação do PL 561/2013, que reajusta seus salários.
Acontece que não aconteceu muita coisa e tudo continua para, como está há mais de dois anos.
A FARRA DOS PLCs
Há dois Projetos de Lei Complementar tramitando na Casa de Leis carioca, o 120 e o 133, ambos alterando alguns parâmetros urbanísticos.
O primeiro permitindo a construção de um espigão na área da Praça da Cruz Vermelha, uma região protegida por APAC e de autoria de algumas comissões da Câmara, mas como principal proponente o Vereador Jimmy Pereira (PRTB). E o segundo transformando a Avenida Rui Barbosa, no Flamengo, em Zona Turística, da Vereador Leila do Flamengo (PMDB).
Acontece que ambos os projetos tem potenciais dúbios e duvidosos.
Como já dito em outra coluna, vereadores da oposição estão terminantemente contra o PLC 120/2015, junto com outros vereadores que são da base do governo.
Na quinta-feira ambos os projetos entraram na pauta de votação e, por isso, o Vereador Cesar Maia (DEM) postergou a votação o máximo que pôde, discutindo todos os projetos possíveis.
Às 18h30 foi convocada sessão extraordinária para votação quase que exclusiva dos PLCs. Acontece que os vereadores interessados levaram um balde de água fria, quando mesmo Maia apresentou uma emenda (ao 120) e um projeto substitutivo (ao 133).
Agora eles volta às comissões e a previsão é de que só sejam votados em 2016…
