Eduardo Paes nomeia deputado do PT para ajudar a proteger corruptos em Brasília

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Wadih Damous

Veja como são as coisas, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) respondeu a pressão do ex-presidente Lula (PT) para nomear um deputado do PT, Flávio Horta, para que o 1º suplente do partido, Wadih Damous (PT), pudesse assumir seu lugar em Brasília. E olha que Horta, assim como Paes, foi pressionado a aceitar o cargo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Solidário, ele queria continuar deputado, até porque sua base eleitoral em Maricá.

Mas por que Lula se preocuparia tanto com a sorte de Damous, ao ponto de forçar o prefeito de um importante capital e um deputado eleito de seu partido? É que Damous é ex-presidente da OAB-RJ e servirá na Câmara para defender os denunciados do PT, especialmente contra o Juiz Sérgio Moro. Ou seja, interesse do Rio e do país ZERO!

Uma das defesas de Damous contra Moro é que o “juiz decidiu passar o país a limpo”! Então, para ele, o maior problema de Moro é querer acabar com os corruptos, bem, o PT tem de proteger os seus, não é?

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Veja a entrevista que ele deu a Fernando Molica em O Dia:

Quais seriam as ilegalidades na condução da Lava Jato, que investiga corrupção na Petrobras?
Há um atropelo das regras processuais, temo que isso vire um padrão. A começar pelas prisões, que estão sendo feitas como fator de investigação. Prende-se e, depois, investiga-se. A permanência de pessoas presas há meses sem qualquer fundamento jurídico válido é algo que remete à ditadura. Pior, já que nada pode se esperar numa ditadura.

Por que o sr. afirma que o juiz Sérgio Moro tem extrapolado?
Ele e os procuradores agem como cruzados. Parece que eles decidiram passar o país a limpo…

Mas isso não seria bom?
O problema é que não cabe a um juiz posar de salvador da pátria, ele tem que atuar dentro de suas funções. Ele (Moro) tem utilizado um poder muito maior que o determinado pela Constituição. O que tem prevalecido é a presunção de culpa, e não da inocência. O juiz tem dado opiniões sobre um caso que vai julgar, o que não é permitido pela Lei Orgânica da Magistratura. Ele já seria passível de um processo disciplinar. Além disso, tem feito prejulgamentos, atua como um promotor, chega a falar em “minha equipe” ao se referir aos procuradores.

Para o sr., essas atitudes chegam a comprometer a investigação?
Sim, podem até fazer com que uma instância superior anule o processo, como já ocorreu com a Operação Castelo de Areia (investigação, anulada pelo Superior Tribunal de Justiça, sobre supostos pagamentos de propina a políticos pela construtora Camargo Corrêa).

Mas o sr. não faz essas críticas apenas por ser um petista?
Subjetivamente é até possível, mas sustento essas posições há muito tempo. Sou advogado, tenho apreço pelo Estado de Direito e aversão ao arbítrio.

O sr. será o deputado do Lula?
Não. Admiro muito o ex-presidente, mas sequer tenho proximidade com ele

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