Eduardo Paes, Pedro Paulo, Romário, o BTG, a Conta na Suíça e as eleições cariocas

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Romário

Vocês devem estar acompanhando o noticiário de hoje sobre a prisão do Senador Delcídio de Amaral (PT), do presidente do banco BTG, André Esteves, mas qual a relação disso tudo com Romário (PSB), Pedro Paulo (PMDB) e Eduardo Paes (PMDB)? Muita e o blog Antagonista fala disso tudo!

No áudio gerou a prisão de Delcidio e Esteves há um trecho em que Delcídio de Amaral afirma que estava com “a agenda arrumadinha”, quando de repente apareceram no seu gabinete Eduardo Paes, o seu secretário Pedro Paulo, Ferraço (aparentemente, o senador Ricardo Ferraço) e Romário.

Delcídio Amaral comenta, com certo espanto, a composição entre Paes e Romário e, no diálogo sobre o assunto, é dito o seguinte:

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“Foi Suíça.”
“Fizeram acordo, né? Tinha conta realmente do Romário.”
“Em função disso, fizeram acordo.”

Para quem não está lembrado, a Veja em julho noticiou que Romário teria conta na Suíça e não a tinha declarado ao Fisco. O senador então viajou para Genebra e conseguiu uma declaração do Banco BSI desmentindo a Veja e dizendo que ele não tinha conta lá,

O Antagonista completa que o Banco BSI, onde estava a conta do ex-jogador, foi comprado por André Esteves e que este fraudou documentos na Suíça para inocentar Romário e garantir seu apoio à candidatura de Pedro Paulo a prefeito do Rio.

Se isso for provado pode ser o fim da carreira política de Romário que sempre se vendeu como uma figura ética, acima de conchavos.

Update:
Escute o trecho que Delcídio de Amaral fala de Romário, Paes e Pedro Paulo

Update 2: A foto da qual fala Delcídio de Amaral

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Update 3: Romário diz que reunião era sobre outro assunto:

Galera, sobrou de novo para mim. Está brabo o negócio.

Encontrei o senador Delcídio Amaral no dia 4 de novembro, quarta-feira, para tratar da votação de um Projeto de Resolução do Senado (PRS 50/2015), do senador José Serra, do qual fui coautor.

Na ocasião, foi feito um pedido ao senador Delcídio Amaral, que preside a Comissão de Assuntos Econômicos, para agilizar a tramitação do projeto, que tinha o senador Ricardo Ferraço como relator.

Participaram da reunião o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o secretário de Governo, Pedro Paulo, e o senador Ricardo Ferraço. Todos diretamente interessados na aprovação dessa resolução, que propôs o fim de barreiras à cessão de dívida ativa de estados e municípios. Esse foi o teor da reunião.

Hoje chegou à imprensa o áudio de uma conversa do senador Delcídio Amaral e do seu chefe de gabinete com o advogado e o filho do investigado na Operação Lava Jato, ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.

No áudio, meu nome é citado. E uma história diferente da relatada acima é contada. O advogado levanta suspeita sobre um assunto que já foi esclarecido por mim e pelas autoridades brasileiras e suíças. Aqueles que novamente fazem acusações inverídicas claro que responderão à Justiça. Qual a credibilidade do advogado de um bandido, corrupto e responsável por roubar uma das principais empresas do país?

Não é novidade para ninguém que o prefeito Eduardo Paes tem interesse que eu apoie o seu candidato à sucessão. Não sou responsável pelo que terceiros falam, apenas pelos meus atos. Assim sendo, deixo claro que não tenho nenhum acordo com ninguém e, infelizmente, o dinheiro não é meu. Digo infelizmente porque, com certeza, se fosse meu, seria fruto de muito trabalho honesto.

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