Estado do Rio registra média de 25h sem energia elétrica em 2016

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Earth Hour PST por Wendell

O fornecimento de energia elétrica no estado do Rio piorou nos últimos cinco anos. De acordo com o estudo “Retrato da Qualidade da Energia no Estado do Rio de Janeiro”, divulgado pelo Sistema FIRJAN nesta terça-feira durante o seminário “Energia Elétrica, Indústria e Competitividade”, em média, os municípios fluminenses ficaram 25 horas sem energia em 2016. Na comparação com 2011, o tempo de interrupção aumentou 10,2%. A média nacional é de 16 horas sem fornecimento. “Um cenário assim afasta novos investidores e inibe qualquer iniciativa de expansão”, disse o vice-presidente do Sistema FIRJAN, Carlos Mariani Bittencourt, na abertura do evento.

A cidade de Angra dos Reis, no Sul Fluminense, por exemplo, ficou mais de 48 horas sem energia. Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, e Petrópolis, na região Serrana, registraram mais de 30 horas de interrupção. O estudo, elaborado com base em indicadores da Aneel, aponta ainda que, em média, os consumidores do estado tiveram o fornecimento interrompido 13 vezes, um aumento de 11,1% em relação a 2011. Na análise geral, que considera tanto o tempo sem energia como a quantidade de interrupções, a região do estado com o pior nível de qualidade é a Serrana. Durante o evento, o vice-presidente do Cluster Automotivo do Sul Fluminense, Mauro Barroso, disse que uma “interrupção de um minuto para uma indústria automotiva é carro perdido”.

De acordo com o Sistema FIRJAN, o acesso à energia elétrica com qualidade, segurança e a preços baixos é fundamental para o desenvolvimento socioeconômico e industrial. Para melhorar o serviço oferecido no estado, a Federação das Indústrias defende investimentos por parte das distribuidoras, além de uma modernização da regulação a partir de uma visão integrada de todo o setor. As propostas apresentadas pelo Sistema FIRJAN para a melhoria do ambiente regulatório são a criação de indicadores que mensurem as interrupções abaixo de três minutos, a identificação das classes de consumo nos conjuntos elétricos, o desenvolvimento de pacotes de fornecimento de energia elétrica com qualidade e preço diferenciado para a indústria e o estímulo à expansão das redes inteligentes de energia, as chamadas smart grids.

 

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