História da Avenida Marechal Floriano, de reduto de criminosos a importante rua carioca

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Avenida hoje em dia História da Avenida Marechal Floriano, de reduto de criminosos a importante rua carioca
Avenida Marechal Floriano hoje em dia

Hoje uma importante e movimentada rua, a Avenida Marechal Floriano já foi uma via evitada por muitas pessoas, devido à violência.

Conhecida, também, como Rua Larga de São Joaquim (ou somente Rua Larga), a Marechal Floriano fica entre o Morro da Conceição e a Avenida Presidente Vargas – locais que estão diretamente ligados à história da via.

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Com mais de meio século de tradição no mercado imobiliário da Cidade do Rio de Janeiro, a Sergio Castro Imóveis exalta locais que visam a valorização da cultura e história da Cidade Maravilhosa.

Quando a cidade do Rio de Janeiro tinha apenas 70 anos de fundação, a Marechal Floriano era composta por duas vias, popularmente chamadas de Estreita e Larga de São Joaquim.No ano 1632, a região onde hoje se encontra a Marechal Floriano era chamada de Vila Verde. Nesse período, de acordo com documentos da antiga Câmara de Vereadores, essa área foi o primeiro foco de crimes da cidade do Rio de Janeiro.

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Marechal Floriano em 1906 História da Avenida Marechal Floriano, de reduto de criminosos a importante rua carioca
Marechal Floriano em 1906

Pela região se fazia o serviço de cargas e produtos agrícolas para as zonas suburbanas. Nesta época, a área já estava famosa por ser reduto de criminosos e alcoólatras.

Essa má fama da região afastou agricultores. A maioria deles se mudou para o Morro da Conceição, querendo fugir da área onde ocorriam muitos crimes”, destaca o historiador Milton Teixeira.

Já em 1706, foi relatada a primeira citação oficial de uma rua no local onde hoje passa a Marechal Floriano. A ‘Rua do Julião’ era uma pequena via que começava na Rua da Vala e ia até a do Valongo, hoje Rua Camerino. A via foi logradouro de 1776 até 1831. Por lá funcionava o maior mercado de escravos da cidade, além de muitas casas de prostituição e motéis.

Marechal Floriano ganhando trilhos de bonde História da Avenida Marechal Floriano, de reduto de criminosos a importante rua carioca
Via ganhando trilhos do bonde

Em 1758 foi erguida a capela de São Joaquim, em estilo barroco. Iniciativa do devoto Manuel Campos, que queria melhorar a fama da Rua do Curtume, como a Rua Julião era também conhecida”, explica Milton Teixeira.

Para ligar o Campo de São Domingos à Rua do Valongo, a Câmara dos Vereadores mandou abrir, em 1763, uma nova rua, por dentro de duas grandes chácaras. Esta rua, com 20 metros de largura, ficou conhecida como Rua Larga de São Joaquim, pois começava em frente à citada capela. Com o passar dos anos, se tornou Marechal Floriano, em homenagem ao militar, que chegou a ser vice-presidente do Brasil.

Em 1948 História da Avenida Marechal Floriano, de reduto de criminosos a importante rua carioca
Avenida em 1948

Atualmente, a Marechal Floriano conserva boa parte do casario antigo, dos séculos passados, e é uma das mais importantes vias do centro da cidade do Rio de Janeiro.

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1 COMENTÁRIO

  1. Há controvérsias, casas de prostituição e rend-vouz sim, motel não, porque motel e termo moderno, e coisa atual, vem de carro que entra em um hotel com casal pra fazer saliências, e coisa moderna, e termo novo, desculpe, sou escritor e pesquisador, tenho um grupo chamado livros & textos, onde eu publico cultura, gosto muito de rio antigo, sou cria dele, vivi muito na rua laga, conheço todos os seus detalhes antigos em tempo real, foi-se muita coisa de bom de lá como dragão da rua larga, lojas de utensílios doméstico, o dragão da rua larga, denominado o rei dos barateiros, lojas triunfante de tecidos, restaurante galo, lanchonete blic a blac, cine rio branco,light ta lá ainda onde eu comecei a trabalhar em 1960, não sei se o itamarati ainda funciona lá, onde eu ia namorar nos anos 70 naquele lindo jardim florido, com direito a cisnes negros naquele lago cristalino, lojas ducal, onde eu comprava meus ternos a prestação para trabalhar na light, eramos elegantes empresa só aceitava empregados de terno e gravata, se fosse esmulanbado com nos dias atuais, voltava da portaria pra casa, lembro ainda da bemoreira, onde comprei a minha primeira tv colorida, da casa peixoto cuja placa era o desenho de uma casa + um peixe + oto, vou parar poraqui tem mais coisas mas se eu continuar, acabo escrevendo um livro pra voces. obs: Peço autorização pra publicar esse texto de vocês no meu grupo livros & textos, desde já agradeço mui atencisamente

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