Em tempos passados, era nos clubes que as coisas aconteciam no Rio de Janeiro. Esses espaços eram utilizados para os mais diversos encontros sociais. Entre tantos clubes históricos na Cidade Maravilhosa, está o Democráticos, o mais emblemático deles.
A fundação se deu em janeiro de 1867. O nome era Democráticos Carnavalescos. Como o batismo sugere, o principal objetivo era participar da folia carioca, que nessa época ainda não contava com as famosas escolas de samba.
“O carnaval era a principal atividade do Clube, mas lá também aconteciam reuniões sociais e desportivas”, pontua o historiador Maurício Santos.
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O Clube foi fundado por um grupo de comerciantes e boêmios, que eram famosos por organizar festas e fazer críticas ao governo imperial instaurado no Brasil daqueles anos.
Em 1866, como era de costume, o português José Alves da Silva e seus amigos reuniram-se na Maison Rouge, famoso bar e confeitaria e compraram um bilhete de loteria. A ideia era ganhar e fundar uma sociedade carnavalesca com o dinheiro.
“A sorte grande aconteceu. Um prêmio de 15 mil contos de réis, uma verdadeira fortuna na época, que foi um incentivo para o Grupo dos XX amantes, como eram conhecidos, levarem adiante a ideia de fundar o Democráticos Carnavalescos, e acabou acontecendo meses depois no dia 19 de Janeiro de 1867“, informa a comunicação do Clube Democráticos.
Em 1931 foi construída a atual sede. Localizada na Lapa, na Rua Riachuelo, o prédio é um belo exemplar de Art-Deco. Completando 150 em 2017, o Clube dos Democráticos é um exemplo de resistência histórica e cultural para a cidade do Rio de Janeiro.
Principal entrada do Clube
