História do Edifício Seabra

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Há quem ache feio, há quem ache lindo, mas, definitivamente, não há quem seja indiferente a esta construção. O edifício Seabra, no Flamengo, é mais uma marca da arquitetura da cidade do Rio de Janeiro.

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Inaugurado em 1931, o prédio ajudou a mudar a concepção de moradia no Rio de Janeiro. Até esse período, os casarões eram adorados por pessoas com maior poder aquisitivo, em detrimento aos belos prédios que cresciam pela cidade.

Contudo, a monumentalidade e o luxo do Edifício Seabra acabaram contribuindo para uma alteração de mentalidade entre as elites econômicas cariocas sobre o significado de morar bem.

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Com mais de meio século de tradição no mercado imobiliário da Cidade do Rio de Janeiro, a Sérgio Castro Imóveis exalta locais que visam a valorização da cultura e história da Cidade Maravilhosa.

Toda a exuberância externa do prédio lhe rendeu comparações com o prédio Dakota, em Nova York. É chamado de “Dakota Carioca”. Na parte interna, a delicadeza e a riqueza de detalhes impressionam. O hall divide-se em duas alas, com escadarias de mármore italiano de degraus amplos, e nas paredes há desenhos geométricos com aplicações em ouro.

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Foi o comendador português Gervásio dos Santos Seabra quem pagou pela construção, em 1930. Ele era casado com a italiana Assunta Grimaldi Seabra, que queria erguer um edifício ao estilo da Primeira Renascença.

Dona Assunta era descendente de nobres, parente do príncipe Rainier, de Mônaco, e exigiu que as obras seguissem os moldes europeus. Foi então contratado o arquiteto italiano Mario Vodret“, contou Maria Araujo, autora de ‘Palais Seabra/Edifício Seabra’, publicação de 2011, que conta a história do prédio e da família.

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Apesar das referências europeias, uma curiosidade importante para a história das construções brasileiras: no Seabra, que contou com muito material de construção importado, foi usado pela primeira vez o granito produzido no Brasil.

Em 1995, o Edifício Seabra foi tombado pela prefeitura da cidade do Rio de Janeiro.

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No ano de 2012, os andares nobres do edifício, que ficam na parte de cima do prédio e pertencia à família Seabra, foram vendidos pelos herdeiros por cerca de R$ 7 milhões.

 

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