História do Prédio da Cruz Vermelha

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Fachada do Prédio da Cruz Vermelha

A imponente construção no centro do Rio de Janeiro impressiona. Funcionando até os dias atuais, o Prédio da Cruz Vermelha tem um passado que está diretamente ligado a grandes acontecimentos da história brasileira e mundial.

Antes do prédio, veio a instituição. A Cruz Vermelha ganhou sua versão nacional graças ao Dr. Joaquim de Oliveira Botelho, que decidiu liderar um movimento para que a ideia, que já era praticada em muitos países do mundo, chegasse às terras brasileiras.

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No dia cinco de dezembro de 1908, na sede da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro, foi discutido e decido o plano de diretrizes para que a Cruz Vermelha do Brasil fosse implantada. Nesse mesmo dia, a versão brasileira da instituição foi fundada.

Oswaldo Cruz

O primeiro presidente da Cruz Vermelha do Brasil foi o conhecido médico sanitarista Oswaldo Cruz” destaca o historiador Maurício Santos.

Com a instituição fundada no Brasil, era preciso um espaço que servisse de sede oficial. Até então, as aulas teóricas da Escola de Enfermagem eram ministradas em dependências de outras entidades, como por exemplo, a Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. As aulas práticas aconteciam em hospitalares da cidade.

Em 1911 foi elaborado um requerimento ao Congresso Nacional solicitando a doação de um terreno. Em 1916 se concretizou a doação solicitada. No mesmo se construiu um pavilhão, que foi inaugurado em maio de 1917, onde funcionou, em caráter provisório, a Escola de Enfermagem e o Órgão Central da Entidade.

A Sede da Cruz Vermelha Brasileira sendo construída no ano de 1923

Em 1919, deu-se início à construção do prédio definitivo, projetado pelo arquiteto Pedro Campofiorito. Esse edifício ficou completamente pronto em 1924 e funciona até os dias atuais. Um período dessas obras coincidiu com a primeira grande guerra, o que colocou a Cruz Vermelha Brasileira no cenário mundial.

Com a declaração de guerra do Brasil aos Impérios Centrais (Alemanha e seus aliados), a Sociedade expandir-se-ia com intensificação dos Cursos de Enfermagem e com a criação de filiais estaduais e municipais, cabendo a São Paulo a primazia. Em 1919, as filiais já eram em número de 16. Grandes e inestimáveis serviços prestou a Cruz Vermelha no final da guerra, nos seus inúmeros contatos com a Agência Internacional de Prisioneiros de Guerra, no sentido de propiciar informações aos europeus residentes no Brasil, em relação a seus familiares cujos paradeiros haviam se tornado desconhecidos em virtude das contingências de guerra. Durante o ano de 1918 e, imediatamente após, a Cruz Vermelha Brasileira demonstrou, de maneira cabal, o alcance de sua atuação durante a calamitosa epidemia de gripe que assolou o mundo no após-guerra. A Escola de Enfermagem no Rio foi transformada em isolamento e as enfermeiras da Entidade se desdobraram nos diversos hospitais no Rio, nas residências e nos Postos de Socorro então estabelecidos e em algumas das filiais. Nesta batalha tombaria a primeira vitima, a aluna-enfermeira Cherubina Angélica Guimarães que, após participar dos trabalhos iniciais, contraiu a doença, vindo a falecer em consequência” destaca o site oficial da Cruz Vermelha.

A Praça da Cruz Vermelha

Praça da Cruz Vermelha

A Praça da Cruz Vermelha surgiu antes do prédio da instituição ficar pronto. Por volta de 1906, após o Morro do Senado ter sido completamente desmontado, foi construída a estrutura, caracterizada pelo urbanismo do prefeito Pereira Passos: circular no cruzamento de ruas movimentadas.

Quando o prédio da Cruz Vermelha ficou pronto, a praça passou a ser conhecida pelo nome da instituição. Nada mais justo, afinal, se trata de uma organização de extrema importância. No Rio de Janeiro, no Brasil e no mundo.

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