Ontem parte do áudio que levou a prisão do Senador Delcídio de Amaral (PT) e do banqueiro André Esteves, do BMG-Pactual, comentava sobre a conta que o senador Romário (PSB) teria na Suíça e cujo documento dizendo que a mesma não existia teria sido falsificado, escute:
Romário desmentiu, disse que realmente esteve com Delcídio no dia em questão, como a foto acima mostra, mas para discutir um projeto de lei seu. Mas, claro, tudo ficou muito estranho, e uma sombra agora marca a vida pública do ex-jogador.
De acordo com Lauro Jardim/O Globo
o Ministério Público em Genebra afirmou que só vai começar a investigar a suposta conta de Romário no BSI — banco de André Esteves — quando for oficialmente provocado pela Procuradoria-Geral da República do Brasil.
Segundo o MP Suíço, este é o procedimento considerando que qualquer crime em torno do assunto, se praticado, foi praticado no Brasil.
Disse Henri Casa, encarregado de imprensa do MP de Genebra:
— A suposta fraude foi cometida no Brasil. Depende de autoridades brasileiras enviarem um pedido de cooperação mútua.
Ou seja, no caso Romário, a bola está com Rodrigo Janot.
Romário deveria exigir da PGR para ser investigador! Afinal, ele tem de ser o mais interessado em provar sua inocência. Na vida pública, parafraseando o romano Júlio Cesar “Não basta ser honesto, tem que parecer honesto”.