Os últimos dias na Câmara do Vereador

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Veja como foi a semana na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, de vereador que durou a uma hora a Tchau Querida.

IVANIR

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O Vereador Ivanir de Mello (PP) faleceu no último dia 3 de maio, em decorrência de uma leucemia, que já vinha sendo tratada há seis meses.

Um dos vereadores mais queridos da Casa, era conhecido pelo conhecimento do Regimento e pelas constantes brigas com os demais parlamentares para faze-lo valer ipsis litteris.

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Descanse em paz!

MANDATO FUGAZ

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Esta semana nós tivemos o mandato mais rápido da História do Rio de Janeiro. Em função do falecimento do Vereador Ivanir de Mello, sua vaga ficou aberta e o próximo suplente, em teoria, era Jair da Mendes. Jair era o 2º suplente do Partido Progressista e teve 4928 votos na eleição de 2012.

Entretanto, como mudou para o PMN na última janela partidária, o PP entrou na Justiça reclamando a vaga para a sua bancada. O beneficiário seria Raphael Gattás (foto), que teve 4773 votos.

Jair foi empossado e ficou menos de uma hora no cargo, por força de uma liminar.

O fim da história se deu quinta (12), quando a Justiça decidiu que a vaga seria do PP, logo de Gattás, que foi empossado hoje, na Câmara Municipal.

TCHAU, QUERIDA

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Na mesma sessão de ontem, a primeira após o afastamento da Presidente Dilma Rousseff, o Vereador Jimmy Pereira (PRTB) foi ao microfone e soltou o famoso “Tchau, querida”.

Quem não gostou foi Reimont (PT), que criticou a fala e aproveitou para abrir uma faixa junto com seu colega Leonel Brizola Neto (PSOL), onde dizia não reconhecer o novo governo Temer.

O POLÊMICO

faixa

Reimont continuou a criticar demais vereadores. Um deles foi Thiago K. Ribeiro (PMDB), amigo de Rafael Picciani, secretário de transportes do município.

O petista disse que Ribeiro estava sendo leviano e que não era analfabeto funcional, ao rebater a fala do governista, quando disse que empresários de ônibus estão quebrando por conta da rigorosa fiscalização da Prefeitura.

A partir daí outros vereadores entraram em campo, como Marcelino D’Almeida (PP), que disse “Reimont está no lugar errado” e que este deveria “pegar algum ministério, alguma secretaria, porque a inteligência dele é maior do que qualquer um aqui dentro”.

Ao sair do Plenário, Marcelino bradou em alto e bom som “esse Reimont que vá para a p* que p*”.

Outro que reclamou do petista foi Cesar Maia (Democratas), ao sinalizar que o discurso havia estourado o tempo regimental de três minutos.

PAGANDO PRA VER

O Vereador e Líder do Governo Jairinho (PMDB) andou reclamando que pouca coisa tem sido votada na Casa. Para isso, convocou uma reunião com seus pares para a próxima terça, às 13h30 de modo a enquadrar o pessoal.

A ideia é que falem menos durante a Ordem do Dia (período das votações) e acelerem o ritmo de votações. Tudo isso tem um único intuito: não deixar a Câmara mal na fita em ano de eleição.

NEM ORDINÁRIA E NEM EXTRAORDINÁRIA

plenário votação

A insatisfação de Jairinho tem por onde… Nas últimas semanas, por diversas vezes, a sessão ordinária não foi aberta pelo simples fato de que não houve quórum mínimo.

Nem mesmo no dia em que deveria ter sessão extraordinária para votar os títulos e medalhas, obtiveram êxito.

Lembrando que títulos e medalhas são a principal maneira dos vereadores agraciarem seus apoiadores…

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Após 40 anos de jornalismo cultural, decidi me focar no meu hobby: a política carioca. Aproveitando a aposentadoria, me dedico a escrever esta coluna semanal sobre os bastidores da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. O que os grandes jornais não mostram.
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