Pedro Paulo não pode ser candidato, pelo bem do Rio

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Bloco do Pedro Paulo

Deixe-me ter um momento de sinceridade, acho que Eduardo Paes (PMDB) não está fazendo um mal governo, não é perfeito, mas não é desesperador. Por exemplo, achava derrubar a Perimetral um erro, não foi. A própria organização dos blocos mostrou funcionar. Ele comete muitos erros? Acho que sim, aquela declaração sobre a Zika então… Isso tudo para dizer que até vir a tona a violência de Pedro Paulo (PMDB) pretendia votar neste para Prefeito do Rio na sucessão de Paes, mas desde que soube que ele bateu na esposa, perdeu meu voto, e hoje acho que nem deveria ser candidato, pelo bem da cidade. Não sou como Flora Gil, esposa de Gilberto Gil, que disse o seguinte:

Acho um pouco exagerado isso. Sou mulher e nem poderia estar falando isso. Mas não deixaria de votar num político que admiro porque ele bateu na mulher. Eu pensaria melhor, mas deixar de votar só por isso acho simplório. Não tenho nada com isso, a mulher é dele

Não, não é exagero. Quem quer ser prefeito do Rio, cidade turística, cosmopolita, não pode achar natural bater na própria esposa. E, digo mais, não se arrepender. De todas as declarações dadas por Pedro Paulo, desde lá atrás dizendo que era mentira, depois que era a primeira vez, em nenhuma ele pediu desculpas verdadeiras a ex-esposa e ao povo carioca, do qual ele deseja o voto.

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Não é como se o partido de Paes não tivesse nomes. Entre outros potenciais candidatos, independente se você gosta ou não deles, tem o Carlos Osório que, inclusive, pensa em ir para o PSDB ser candidato. O próprio Leonardo Picciani poderia vir a ser candidato, até com mais chances que Pedro Paulo. Ou mesmo outro nome poderia ser inflado para outubro, sem ter um fato tão grave pesando contra.

O que parece esquecer o atual prefeito, nesta insistência em colocar seu amigo como candidato, é que as eleições de 2016 devem ser uma das mais pulverizadas da história do Rio. Pela esquerda tem dois nomes fortes, Freixo (PSol) e Molon (REDE), tem Crivella (PRB) sempre na frente nas pesquisas e desta vez vindo com tempo de Tv e apoio além das igrejas evangélicas, além de candidatos no NOVO, PROS, PMB e, sem esquecer, que o PSDB vem procurando com afinco um candidato com chances.

A verdade é que a candidatura de Pedro Paulo, pelo principal grupo político da cidade e com todo apoio do atual prefeito, é uma afronta ao carioca de bem. É crer que uma futura campanha baseada em marketing e “obras em comunidades” será suficiente para eleger um poste como o pré-candidato.

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