Pelas Bandas do Rio: o peso da No Trauma

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Formada em Olaria, a banda No Trauma tem integrantes de Nova Iguaçu (o vocalista Hosmany Bandeira), Jacarepaguá (João de Paula, baixista), além de Tuninho Silva, guitarra, e Marvin Tabosa – bateria -, que são do bairro onde o grupo se juntou.

Fundada em 2011 (nos primórdios se chamava Kalai), a No Trauma, em 2013, passou por uma reformulação para, no ano passado, entrar de cabeça em um novo projeto encabeçado pela música “Viva Forte”, presente no álbum Viva forte até seu leito de morte.

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Foi em 2015 que a atual formação foi definida e a banda caiu na estrada, gravando e fazendo shows. Muito se fala sobre a cena de rock no Brasil, no Rio de Janeiro. A No Trauma, que se define como uma banda que passa pelo metal, metalcore, hardcore, entre outros estilos, vive essa realidade de perto.

Em minha opinião, a cena não é boa. Mas já foi muito pior. Hoje em dia, têm eventos em diversos lugares. Mas acredito que ainda precisamos alcançar mais territórios. O que quero dizer é que nos diversos eventos que acontecem, o público é quase sempre o mesmo. Sei que o Rock não está em alta no Rio de Janeiro e quando se trata de ‘rock pesado’, o metal menos ainda. Então, somos limitados no que diz respeito ao público. Penso que deveríamos conquistar mais fãs. O estilo musical em alta no Rio é o funk carioca e o pagode, seguido dos sertanejos e suas vertentes. O rock está bem down”, opina o vocalista Hosmany Bandeira.

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Por muito tempo, a maioria das bandas brasileiras de rock que optavam por um som mais pesado, compunham e cantavam letras em inglês. A No Trauma fez diferente.

Nos anos 1980 e 1990, até mesmo na primeira década do século XXI, ainda era bem comum compor em inglês, mas acredito que por mais difundida que a língua inglesa seja entre os nossos, ainda assim causa um ruído de comunicação. Não queremos isso. Somos um veículo de comunicação e falamos de positividade, protesto social e urbano. Queremos que nos entendam e que, com isso, de alguma forma, mude o modo de agir e pensar de quem nos ouve. O cenário rock nacional cresceu, é plural e vejo cada vez mais bandas compondo em português, lindas canções, inclusive. Até mesmo bandas que compunham em inglês, eu  já vi mudar para língua pátria, fazendo com qualidade, apesar da dificuldade do nosso idioma comparado ao britânico. Posso citar algumas bandas que encabeçaram o movimento como Dead Fish, Project 46 e Ponto nulo no Céu”, comenta o baixista João de Paula.

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Nesse tempo de banda, a No Trauma considera grandes feitos os shows que vêm fazendo, inclusive fora do estado do Rio de Janeiro, o disco lançado, além da divulgação do trabalho em rádios e canais de TV.

A repercussão nos faz chegar aonde nós não tínhamos chegado. Chegar ao público fora do underground. O público que não conhece ou não está familiarizado com som pesado. Na verdade, a gente nem se considera pesado. Em relação a outros estilos, como Deathmetal, por exemplo, somos bem leves [risos]”, frisa Hosmany.

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Daqui para frente, a No Trauma quer seguir tocando, passar a viver, exclusivamente, de música e alcançar palcos grandes, como Rock in Rio, Lolapalooza, Monster Of Rock, entre outros. Estão certos. Os shows, e o rock, têm que continuar.

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