Pelas bandas do Rio: a solidez do Raiz do Sana

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Sob a luz de um semeado público fiel, a banda Raiz do Sana estreou no dia cinco de junho de 1998, dia do meio ambiente. Não por acaso que os frutos estão aí até hoje em dia.

Foi montada de forma muito despretensiosa. Era uma reunião de amigos que gostavam de fazer um som juntos. Optamos por montar uma banda de forró porque estava nascendo naquela época um movimento voltado para o resgate desse ritmo. Os jovens estavam começando a demonstrar interesse e isso acabou gerando a febre que se viu cerca de dois anos depois”, conta Tati Veras, a vocalista.

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Além de Tati, o Raiz do Sana conta com Raphael Rabello (percussão), Léo Oliveira (cavaquinho e guitarra), Rodrigo Ramalho (sanfona e teclados), Elysio (baixo), Frank Furtado (zabumba) e Rodrigo Bucair (também na percussão).

Apesar do nome e das referências constantes à Sana, nenhum integrante nasceu lá. Todos são do Rio e Grande Rio, mas quando montaram a banda, moravam na região. Atualmente, três músicos moram no Sana: Frank, Elysio e Rodrigo Bucair. Outros três vivem no Rio de Janeiro – Rodrigo Ramalho, Raphael e Léo. Tati Veras reside em Petrópolis.

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Nesses quase 20 anos de banda, muita coisa boa aconteceu. É até difícil para eles destacar o grande momento do Raiz do Sana: “Essa é complicada de responder [risos]. Cada CD é uma grande conquista. O DVD também foi incrível. O clipe idem. E teve as duas turnês para Europa, em 2011 e 2012, que também foram simplesmente o máximo! Mas talvez o maior feito tenha sido mesmo ter conquistado um público fiel. Nosso último disco foi custeado através de financiamento coletivo. Os fãs que pagaram pelo CD. Isso é incrível!”, destaca Rodrigo Ramalho.

O que parece ser o ponto forte do grupo, também faz parte das dificuldades. O fato de serem independentes, tocarem forró em banda e não em trio (o que eles dizem que gera um certo preconceito por parte de algumas pessoas) são pequenas pedras no caminho. Todavia, em 18 anos de carreira, eles já aprenderam a lidar com certos percalços.

 O resultado sonoro do Raiz do Sana é gerado através de muito trabalho de mistura, cruzamentos musicais. Eles ouvem de forró a rock, passando por MPB, soul, samba, maracatu, ritmos afro-cubanos, reggae, entre outros gêneros.

Nos ensaios, todo mundo opina e traz suas ideias e influências. Isso torna a nossa sonoridade tão complexa, rica e sem amarras”, afirma Léo Oliveira

Um dos principais compositores da banda, Elysio, que também é pintor e poeta, conta como é o processo criativo do Raiz do Sana:

A composição pra mim é uma coisa muito natural. A inspiração vem e eu faço a música. Nem sempre vem tudo de uma vez só. É necessário trabalhar um pouco em cima daquele tema/ideia, elaborar mais até que fique do jeito que eu gosto. Normalmente eu e Frank já chegamos com as músicas prontas para o resto do pessoal. Aí nos ensaios a gente elabora os arranjos”.

No ano 2018, a banda completará 20 anos. A ideia é gerar algo novo para o público. Naturalmente, vem coisa boa por aí.

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