Se a poucos anos alguém lhes dissesse que uma das figuras mais progressistas do planeta seria o Papa, você acreditaria?
Pois é! 2016 foi um ano muito estranho.
Tivemos um dia com 3 Presidentes da República (Já que no mesmo dia em que tomou posse, Temer viajou deixando Rodrigo Maia na cadeira).
Contrariando muitas expectativas os Jogos Olímpicos foram um sucesso, nem sofá atrapalhando as regatas na baía de Guanabara ou terroristas surgiram para estragar a festa. Por falar em esportes, você sabe quem é Wendell Lira? Esse ano tivemos esse jogador do Goianésia, na série D, levando o prêmio Puskas, de Gol mais bonito do mundo em cima do Messi.
Sem dúvida esse que acaba, foi um ano bem diferente, e ainda nos deixou algumas heranças para 2017, como Trump presidente dos EUA, Crivella prefeito do Rio e no incertezas nas contas do Estado.
Pois é, neste mundo que se entorta rumo ao retrocesso, o Rio parece seguir na vanguarda. Desde um bonde caro para Santa Teresa, ou a proibição do Uber, e agora a taxilização do serviço que decai rapidamente. Novas instalações sem utilização, reformas políticas que não reformam nada. Servidores que não recebem, trabalhadores desempregados e a grande dúvida, o que será de 2017?
A certeza do que virá ninguém tem, só de que será preciso trabalho, criatividade, e investimento em diversos setores para que a economia volte a girar e todos cresçam. E nada melhor do que uma virada de ano para renovar as esperanças. Como colocou o brilhante Carlos Drummond de Andrade:
“Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente”
Carlos Drummond de Andrade
Por isso, agora só nos resta ter esperança nessa nova fatia de tempo e desejar que tenhamos um 2017 melhor.
