Já imaginou o quanto deve custar o terreno do Batalhão da PM no Leblon? Um terreno imenso em uma região já totalmente construída no bairro com o m² mais caro da cidade! Deve ser uma baba imensa.
Pois bem, o Governo do Estado pensa em desativar o 23º Batalhão e, claro, vender para ajudar o caixa combalido, o que poderia fazer com que no imenso terreno tivesse ainda mais edifícios aumentando o já absurdo trânsito da região. Pensando nisso o vereador Carlo Caiado (DEM) apresentou o Projeto de Lei Complementar nº 81/2012, que evita a construção de novas edificações no local.
Em caso de desativação do 23º Batalhão da Polícia Militar, o terreno terá seu uso restrito e somente poderá abrigar instalações de serviço público ou áreas de convivência e lazer para a população.
O Plano Diretor do Rio de Janeiro, que tem como finalidade orientar o desenvolvimento da cidade garantindo o pleno desenvolvimento e o bem-estar dos moradores, já considera a Zona Sul uma área saturada. O crescimento da região deve ser controlado por legislação rígida, que impeça a construção de novas residências para evitar o contínuo adensamento populacional do bairro.
De acordo com o parlamentar, “caso aquela unidade Policial Militar venha a ser desativada, como tem sido noticiado pela imprensa, torna-se imprescindível fixarmos em lei o uso a ser permitido para o terreno que, entende a comunidade local, deve ser para abrigar instalações do serviço público e/ou áreas de convivência e lazer para a população“.
