Hoje os smartphones estão populares, todos ali no Facebook, no Whatsapp ou no Diário do Rio (quem dera), mas nem todos podem bancar um plano de dados digno. Então caçar o sinal aberto de um Wi-Fi virou um esporte moderno, o grande prêmio um sinal com velocidade para assistir a um vídeo do YouTube.
Pois então, o vereador Jorge Braz apresentou um projeto de Lei obrigando aos órgãos da Administração Pública, direta e indireta, que ofereça Wi-Fi para seus usuários e frequentadores. Terá um custo para o Município, mas a vantagem é deixar o contribuinte mais calmo nas looooongas filas que tem de passar em espera pelo atendimento.
O sinal para conexão de internet, com velocidade mínima de 30 Mbps (trinta mega bytes por segundo), deverá funcionar durante o período de expediente e, para garantir controle de acesso, o órgão poderá solicitar que o usuário forneça correio eletrônico e CPF para estabelecer a conexão.
Os órgãos deverão dispor de filtros que impeçam o acesso à pornografia e a conteúdo impróprio, bem como poderão implementar, no sistema, dispositivo que detecte a possível ocorrência de crimes, como a pedofilia e a obtenção indevida de dados bancários, além de outros crimes eletrônicos que possam ser detectados pela rede.
Os órgãos públicos deverão informar aos usuários o serviço gratuito de acesso à internet, bem como orientações de utilização, com placas informativas afixadas em local de fácil visualização.
A proposta estabelece ainda que o navegador da internet será sempre integrado à página inicial do site da Prefeitura.
