11 cervejas para degustar em dias mais frios

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O frio está chegando e eu estou estreando aqui no Diário do Rio. Sou o Flávio Lima, seu colunista cervejeiro irreverente que você vai aprender a amar! Toda semana vou trazer algo diferente sobre esse mundo fantástico das cervejas! Pra começar, como para nós cariocas 20 graus é algo extremamente frio, vamos nos aquecer falando de cerveja!

Com certeza você já escutou alguém dizer que o inverno é legal para tomar um bom vinho e que realmente o clima frio pede vinho, pois o álcool dá aquela aquecida. Vou logo avisando não sou fã de vinho e no inverno também quero beber cerveja! Hahaha

Você sabia que existem cervejas que combinam com o inverno assim como o vinho? Fiz uma seleção de 11 cervejas que gosto muito e que são ótimas para beber e nos aquecer nesse friozinho. Vou procurar ser o mais prático possível, equilibrar nos preços e nos teores alcoólicos e sem nada de muito técnico.Entre brasileiras e gringas vão rolar algumas dicas de harmonização.

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Todas que estão nessa lista eu já bebi, claro que já bebi muitas outras cervejas que combinam com o inverno mas selecionei essas porque sei que são bacanas e tem bom preço, umas mais amargas outras menos amargas, vários estilos para a sua escolha e a maioria com o teor alcoólico mais elevado do que o normal.

Sem mais papos pois quem fala muito bebe pouco, vamos lá!

1- WÄLS PETROLEUM (Brasil)

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Isso mesmo, cerveja com rolha! Mas por favor não vai fazer tipo na virada de ano onde a galera sacode o espumante e que o líquido voa para todo lado e metade da garrafa vai embora: abra com carinho! É uma cerveja artesanal mineira no estilo Russian Imperial Stout com 12% de de felicidade alcoólica.

Segundo a receita desenvolvida pela cervejaria DUM, do Paraná, é produzida com diversos tipos de grãos escuros, possui corpo aveludado, licoroso e denso.

Aromas complexos de chocolate belga, café, toffee e caramelo. É maturada com cacau vindo da Bélgica, harmoniza com carnes vermelhas, sobremesas à base de chocolate e sorvete de baunilha.

2- Trappistes Rochefort 10 (Bélgica)

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Cerveja belga criada por monges da ordem Trapista na Abadia de Notre-Dame de St. Remy. Sim, isso mesmo que você leu! Cerveja feita por monges, mas um dia a gente fala sobre esse assunto.

Altamente encorpada e complexa, possui coloração acobreada escura e intensidade licorosa e caramelizada, ligeiramente picante e com notas frutadas de ameixa e cacau.

A felicidade alcoólica (11,3%) realmente aquece, com certeza uma das minha preferidas, mas pegue leve para não ficar feliz muito rápido se é que você me entende. rs

3- Brooklyn Black Chocolate Stout (Estados Unidos)

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Na boa, no frio a galera também gosta de um chocolate quente né? Mas eu prefiro essa cerveja do que muito achocolatado!

Essa foi amor a primeira vista, tem 10% de felicidade alcoólica e com aromas lembrando café, chocolate, tostado, toffee e marshmallow. O complexo sabor traz sugestões de chocolate amargo, cappuccino e cerejas.

Dá pra imaginar a harmonização com um bolinho de chocolate, tortas e até alguns queijos fortes. Meu sonho é encontrar a caneca que acompanha essa cerveja, mas tá difícil!

4- Cerveja Gouden Carolus Cuvée Van de Keizer Rood (Bélgica)

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Realmente como já disse antes não sou fã de vinho, mas essa cerveja com o tempo só tem a melhorar. Tipo aquela situação de vinho que quanto mais velho melhor e realmente ela melhora através dos anos desde que armazenada em condições ideais.

Os complexos aromas, bem como os sabores, vão de madeira, frutas vermelhas (especialmente cerejas) a vinho do porto. A consistência é deliciosamente aveludada. O final, longo, remete a malte torrado e leves toques florais.

Muito balanceada não se percebe o álcool, embora ele esteja — bem — presente: 10,5%. Lembro que uma vez ganhei uma dessa de presente e fui beber sozinho hahahaha foi o melhor sono da minha vida.

5- BAMBERG RAUCHBIER (Brasil)

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Como no inverno a gente mete o pé na jaca e come pra caramba, a Bamber Rauchebier vai mexer com sua sensações. Feita com maltes defumados, a sensação que eu tenho é que estou bebendo bacon e como não amar bacon?

Falando em comer, já pode ir imaginando uma harmonização no frio! Essa cerveja combina muito com uma feijoada, carne assada, pernil e um belo bife! Imagina bebendo essa beleza em um churrasco?

Rauchebier melhor que essa só a que fiz junto com o Mestre Anderson Lopes (gargalhadas), o teor dela nem é tão elevado 5,2% dá para beber de boa comendo é claro.

6- CERVEJA LEFFE BROWN (Bélgica)

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Sim, ela também é feita por monges e desde o século 13 pelos monges da Abadia Belga de Leffe.

Com de aroma de caramelo torrado e um leve toque adocicado ao final, é uma cerveja bem bacana e tem vários estilos, esse combina bem com o nosso friozinho além de ter um ótimo custo benefício, quer beber uma importada com um precinho camarada, é essa aqui, a Leffe Brown!

7- Paulaner Salvator (Alemanha)

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Só posso dizer que depois que conheci essa cerveja fiquei mais apaixonado pela Paulaner do que já sou.
É uma cerveja muito nutritiva, consumida pelos monges da Paulaner como o “pão líquido” durante o jejum da quaresma.

Isso mesmo, os monges fazem jejum durante a quaresma e para se alimentar usavam esse tipo de cerveja de baixa fermentação, uma cerveja forte, de cor vermelha escura e com pronunciado aroma de malte teor 7.9%, muito saborosa!

8- Colorado Demoiselle (Brasil)

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Com certeza você já viu uma grande quantidade de cervejas da Colorado no mercado e com essa não é diferente. Fácil de encontrar, essa é daquelas que tem um preço legal e da para aproveitar bem.

Há poucos dias bebi essa cerveja em um bar na Cobal do Humaitá e claro comendo um bolo de cenoura com calda de chocolate, que estava tudo muito bom!

O nome Demoiselle é uma singela homenagem ao grande brasileiro Alberto Santos Dumont, cuja família era proprietária de fazendas de café na região de Ribeirão Preto. O aeroplano Demoiselle criado por Santos Dumont em 1907 é até hoje um ícone de estilo e simplicidade teor alcoólico 6%.

9- Therezópolis Diamant Tripel (Brasil)

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Essa é mais uma brasileira com sangue europeu e que tem um preço justo e agradável como seu sabor. Com lançamento no Festival Brasileiro da Cerveja 2016, segue as mais nobres tradições dos mosteiros belgas e holandeses.
A Diamant é uma autêntica tripel de coloração dourada intensa, generosa na cremosidade e alto teor alcoólico de 9,5%, com um toque cítrico e frutado. Ótima breja para quem ta começando a beber cervejas especiais, é encontrada com facilidade nos mercados, tem um bom preço e é bom lembrar que a marca tem vários rótulos: fique atento e prove todos!
As aves são um excelente acompanhamento para o estilo Tripel, justamente pela sua delicadeza. Mas sugerem preparações com sabores mais elaborados advindos principalmente da adição de ervas, como tomilho, coentro, manjericão, manjerona, hortelão, alecrim, etc.

10- Motim Dubhlinn (Brasil)

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Falou em Irlanda e Dublin você pensa logo em cerveja verde, trevos, gnomos e St.Patrick’s day não é? De todas que citei aqui essa é a que tem o menor teor alcoólico, mas não é por isso que ela deixa de combinar com dias mais frios.

Seu sabor característico de um ramo das Stouts revela logo que no inverno ela também cai muito bem. Como você pode ver na foto que minha amiga e Sommeliere Fran me enviou, ela harmoniza fácil com doces. Aí lascou né, cerveja boa e doces no inverno não vou querer outra vida! hehehe

Em um bate papo rápido com o Cervejeiro Salo Maldonado da O MOTIM, cervejaria que criou a Dubhinn, ele me contou que teve algumas inspirações, sendo de início a famosa Guinnes, mas que também se inspirou na Fullers Black Cab e como diz o criador, uma Dry Stout foda!

Temperatura de serviço 6° – 10° C, Teor alcoólico 4,3%. Motim Dubhlinn é uma releitura do estilo dry-stout, símbolo da Irlanda e de Dublin.

11- Beatus Tripel (Brasil)

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Mais uma com termo religioso “BEATUS” realmente Deus deve proteger os bebuns. Vamos falar de uma cerveja acostumada a ganhar medalhas? Vamos! A Beatus já ganhou vários prêmios importantes aqui no Brasil!

Com um teor alcoólico que varia entre 9,5 e 10% ela se encaixa perfeitamente na nossa lista Cremosidade densa e duradoura, aroma e sabor com presença de frutas, especiarias, desenvolvida com 6 variedades de lúpulos e 3 tipos de maltes e um processo de maturação no carvalho.

É simplesmente uma das minhas favoritas! Feita pela cervejaria Mistura Clássica, que fica em Angra dos Reis, vale muito você tirar um fim de semana pra conhecer a fábrica. Lá você vai ter a oportunidade de beber ela bem fresquinha.

Medalha de prata no Concurso Brasileiro de Cerveja de Blumenau 2015 , Medalha de Ouro no Mondial de La Bière 2015 (Rio de Janeiro) , Medalha de Ouro no Mondial de La Bière 2014 (Rio de Janeiro) e Medalha de bronze no Festival Brasileiro da Cerveja de Blumenau 2013.

Então é isso, espero que tenham gostado e tomem cuidado com o teor alcoólico! Existem várias lojas de cerveja no Rio onde você pode adquirir essas belezuras e também tem sites, além de algumas você encontrar em supermercados.

Mas se você é como eu que não faz tanta questão, beba a que te faz sentir melhor! Caso a sua cerveja preferida de inverno não esteja na lista, deixe o nome dela ai nos comentários ou qualquer outra sugestão de cerveja! Um forte abraço a todos.

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Flávio Lima é produtor de destilados, cervejeiro caseiro, Beer Sommelier, Bartender especialista em GIN, jurado gastronômico e administra o Instagram Bares cariocas. Triatleta de garfo, faca e copo com mais de 1000 bares visitados, tem um imenso amor pela boemia carioca do Pé sujo até a alta coqueteleira. É usuário de doses nada homeopáticas do líquido sagrado, segue de bar em bar evoluindo e compartilhando a cultura de boteco.
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