14 perguntas para os candidatos a prefeito do Rio

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Prefeitura do Rio

O Diário do Rio enviou uma série de pergunta a Marcelo Crivella (PRB) e a Marcelo Freixo (PSol) com perguntas diretas sobre a cidade do Rio. A ideia era comparar a opinião dos dois candidatos sobre estes temas e facilitar ao carioca a decisão na hora de votar.

Mas, vejam só, o candidato que acusa o outro de não participar de debate e diz apoiar a mídia independente, Freixo, não respondeu… E olhe que não faltou tentativas para enviar as perguntas. Mas paciência…

Então veja o que Crivella pensa sobre o Rio e como pensa que pode ajudar a resolver alguns problemas da cidade:

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1. Qual será a sua relação com os camelôs? Serão mantidas as operações de Ordem Urbana?
Marcelo Crivella: O nosso projeto é organizar os camelôs para que eles possam ter um trabalho digno que não concorra com o comércio estabelecido.

VLT carioca

2. Planeja expandir o VLT?
MC: O mais importante no primeiro momento é concluir os trechos do VLT que ainda estão em obras.

3. Uber, Táxi, Cabify, nenhuma cidade do Brasil ainda conseguiu dirimir este conflito. Como o senhor fará isso?
MC: Temos que preservar os taxistas, mas não podemos ignorar as novas tecnologias. Como a questão envolve decisão judicial, temos que aguardar, mas continuar dialogando e criando formas de proteger os taxistas e suas famílias.

4. O senhor não terá a maioria da Câmara dos Vereadores, pelo contrário. Qual será a sua relação com os vereadores?
MC: Acredito no espírito público, na boa vontade dos vereadores e em nossa experiência e capacidade para dialogar, adquirida ao longo da vida e no Congresso Nacional. Se for eleito, pretendo ter uma base parlamentar que vote as questões de interesse da população. Vamos dialogar, mas sem envolver barganhas ou práticas não republicanas.

Cãmara dos Vereadores

5. Como será a sua relação com o governador e o presidente?
MC: Vamos preservar sempre o diálogo institucional na busca de investimento para a cidade. Sou um homem de diálogo e acredito que os interesses do Rio de Janeiro devem estar sempre acima de qualquer eventual divergência política. Não dá para o prefeito governar uma cidade tão carente de investimentos como o Rio gritando Fora Temer. O diálogo político será nosso caminho para resolver grande parte dos problemas.

6. Manterá o mesmo número de secretarias? Criará alguma? Quais?
MC: Pretendo ter no máximo 15 secretarias. Ainda temos que estudar melhor para fazer uma reforma administrativa que contemple todos os setores sem provocar descontinuidade dos projetos importantes.

7. Como será o processo de escolha para quem vai integrar seu gabinete, secretários e subprefeitos? Já tem nomes? Quais?
MC: O principal critério é a capacidade técnica. Também só pretendo nomear quem for ficha limpa. Quando os critérios são transparente, as disputas por espaço são menores.

8. A ideologia do senhor vai interferir na sua forma de governar?
MC: Se você está se referindo à minha religião, posso garantir que não terá qualquer influência na administração. Já mostrei nos meus 14 anos no Senado e na minha passagem pelo Ministério da Pesca que não se mistura política com religião.

Mural-Porto-Maravilha-Renato-Sette-Camara

9. A administração Eduardo Paes mudou a cara da região portuária, o que o senhor fará lá?
MC: A Prefeitura fez ótimas intervenções na região do Porto, que serão mantidas, mas a administração atual errou feio quando não favoreceu um plano para atrair moradores para a área. Temos de encher os novos espaços com atividades culturais para fortalecer o calendário turístico da cidade, iluminar e limpar a maior parte da região, que continuou esquecida durante as obras na orla.

10. Os programas Lapa e Centro presente serão mantidos e expandidos?
MC: Acho que todo reforço de policiamento é válido. A participação da iniciativa privada e as parcerias com todas as instituições interessadas em promover a segurança terão nossa atenção. Este é um dos maiores problemas da cidade e principal obstáculo ao turismo, tão importante para gerar o ISS que precisamos para investir na Saúde e na Educação das áreas que mais precisam.

11. Como ficará a situação da Prefeitura em relação às OSS? Irá acabar com elas? Caso sim, em quanto tempo?
MC: Temos que fazer uma auditoria para verificar se não há desvios, mas quero garantir aos trabalhadores das OSs que eles terão seus empregos garantidos. Nem todas as OSs têm problemas. Quem trabalhar direito terá seu contrato preservado. Retirar repentinamente as OSs do sistema de saúde provocaria um caos e um sofrimento ainda maior para os moradores do Rio, especialmente nas áreas mais carentes.

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12. O número de equipamentos de saúde aumentou, mas faltam médicos. As filas para o tendimento continuam. Como resolver?
MC: Para isso, meu plano é integrar o atendimento dos hospitais municipais com os estaduais e federais. Entre as primeiras medidas de nossa prefeitura, caso o carioca nos honre com seu voto, está a realização de uma grande mobilização dos profissionais de saúde para reduzir as filas de cirurgia na rede pública. Vamos devolver à Saúde os recursos que foram economizado para investimentos em obras da Olimpíada. Precisamos desses recursos para cuidar das pessoas.

13. A Prefeitura gastou muito em publicidade, o senhor manterá esse gasto? Por quê?
MC: Na situação de crise econômica que iremos enfrentar, todos os gastos devem ser muito bem avaliados para que a Prefeitura possa atravessar esse momento difícil. A publicidade não está fora dessa lógica. A responsabilidade fiscal será um princípio a presidir os atos do prefeito do primeiro ao último dia. O Brasil está dando um basta à irresponsabilidade, e quem não enxergar isso não vai conseguir se conectar com a aspiração do povo.

14. O senhor acha que o Rio de Janeiro continua lindo?
MC: O Rio de Janeiro continua lindo, o Rio de Janeiro continua sendo… Cidade Maravilhosa cheia de encantos mil, Cidade Maravilhosa, coração do meu Brasil.

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