70% das fábricas de gelo do Rio apresentam irregularidades ambientais

Inea inspeciona fábricas de gelo no Rio e detecta irregularidades em 70% delas. Empresas captavam água sem licença e apresentavam riscos à saúde.

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O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) detectou irregularidades em 70% das fábricas de gelo inspecionadas no Rio de Janeiro em 2025. Segundo o órgão, os estabelecimentos captavam água de poços sem licença ambiental e não seguiam protocolos básicos de segurança.

A fiscalização abrangeu cerca de 20 fábricas, onde também foram encontrados altos níveis de amônia, substância tóxica que pode comprometer a qualidade do gelo produzido.

Diante da situação, o Inea e a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade deflagraram, nesta quarta-feira (26), uma operação para combater a distribuição e venda de gelo impróprio para o consumo. A ação ocorreu na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, e contou com apoio das polícias Civil e Militar e da Cedae.

De acordo com o balanço preliminar, as primeiras análises indicaram níveis irregulares de cloro, o que sugere que a água foi captada de fontes sem autorização.

Duas pessoas foram encaminhadas para a Delegacia do Consumidor (Decon) para prestar esclarecimentos. Elas se identificaram como responsáveis por três caminhões e um carro que armazenavam sacos de gelo e galões de água.

A população pode denunciar crimes ambientais no estado pelo serviço Linha Verde, nos telefones 0300 253 1177 (interior, custo de ligação local) e 2253-1177 (capital). No aplicativo Disque Denúncia Rio (disponível para Android e iOS), é possível anexar fotos e vídeos, com garantia de anonimato.

Os responsáveis por irregularidades podem ser multados entre R$ 150 mil e R$ 200 mil, além de terem seus estabelecimentos interditados.

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