Nesta sexta-feira (27/03), além de anunciar que terá em seu campus um centro hospitalar para tratar de pacientes graves com Coronavírus, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), localizada em Manguinhos, na Zona Norte do Rio de Janeiro, revelou também que irá liderar um “ensaio clínico” da Organização Mundial de Saúde (OMS) no Brasil.
Esse estudo custará R$ 4 milhões e será bancado pelo Ministério da Saúde, envolvendo, a nível nacional, 18 hospitais em 12 estados.
O ensaio clínico tem como objetivo testar medicamentos em cerca de 1.200 pacientes infectados pelo Coronavírus.
Os seguintes medicamentos serão testados: cloroquina, hidroxicloroquina, remdesivir, lopinavir mais ritonavir, lopinavir mais ritonavir mais interferon 1a.
As substâncias, além de serem enviadas pela OMS, também serão produzidas pela Farmanguinhos.
De acordo com Valdiléa Cardoso, diretora do Instituto de Infectologia Evandro Chagas, a utilização de cloroquina e hidroxicloroquina acontece, por ora, na modalide definida como “Off Label”.
“Ou seja, fora da utilização para a qual o medicamento é prescrito. Trata-se de uma prática de uso humanitário, em doenças que apresentam consequências graves para um determinado grupo de pacientes”, disse Valdiléa.
A infectologista ressaltou, no entanto, que esses medicamentos necessitam obrigatoriamente de aval médico e são utilizados, geralmente, em pacientes com casos muito graves da doença.
“Não se deve comprar ou tomar a cloroquina e a hidroxicloroquina de forma aleatória. Essa avaliação só pode ser feita por um médico. Além disso, neste momento de combate à doença, reforço a importância do isolamento social. Precisamos baixar essa curva para preparar nosso sistema de saúde”, finalizou a diretora.
Além do Rio de Janeiro, os outros 11 estados que participarão do ensaio clínico sobre o Coronavírus serão: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
A Fiocruz fábrica testes, avalia medicamentos etc…
Caramba!
Vão dar conta de tudo?
Estamos numa pandemia e o correto seria focar numa ação.
Já não fazem testes o suficiente.
Tem que comprar no estrangeiro – sabe-se lá a qualidade que tem pra chegar.
E ainda vai estudar medicamentos.
Estamos ferrados!