A onda de invasões e arrombamentos a imóveis no Rio de Janeiro neste período de quarentena continua preocupante. Casos como as lojas invadidas em Botafogo na última semana, e mesmo a escola que foi invadida por 100 pessoas na Lapa, e que noticiamos aqui, vêm se repetindo com freqüência cada vez maior. Além disso, relatos do programa Balanço Geral deram conta que na Penha algumas lojas vem sendo arrombadas.
Desta vez, a tentativa de invasão de um restaurante que se encontra trabalhando apenas com delivery, em plena quadra da praia da Rua Barão de Ipanema em Copacabana, foi impedida pelos porteiros do prédio. Mas não sem antes os criminosos danificarem a porta de enrolar em ferro.
O mesmo restaurante já havia sido vítima, há pouco tempo, de um furto que causou grandes prejuízos. Os bandidos levaram equipamentos vitais ao funcionamento do estabelecimento, durante a noite.
Os prejuízos desta vez são estimados em três mil reais. O pequeno restaurante não tem mais que 30 metros quadrados e pertence a uma família, que trabalha ela mesma na empresa, com poucos funcionários contratados. O imóvel é alugado. O negócio, segundo vizinhos, é a única fonte de renda da família. “Esses vagabundos oportunistas não perdem a chance de fazer o mal. E agora, com as ruas desertas, os invasores estão mais corajosos do que nunca”, disse ao DIÁRIO o síndico foi edifício em frente ao imóvel, que pediu para não ter seu nome citado pela reportagem.
Segundo um levantamento feito pelo uma das maiores administradoras de imóveis do Rio de Janeiro, em sua carteira de imóveis vazios, houve no mês de março um aumento de 17% no número de arrombamentos e invasões de imóveis da sua carteira de administração de propriedades. “Os donos de imóveis estão muito preocupados, pois o tempo médio para se tirar invasores de propriedades na justiça ultrapassa 2 anos”, disse Wilton Alves, diretor da administradora. “O que estamos fazendo é orientar os proprietários a reduzir os alugueis pedidos ou contratar alarmes e vigias”.
[…] por um grupo de mais de 100 sem-teto liderados por um ex-traficante de drogas. Depois, citamos diversos casos semelhantes, na Zona Sul. Não houve nenhum tipo de ação das autoridades, e os casos de invasão à […]
Ué, tão reclamando de que?
Votou no Witzel
– dar na cabecinha não está dando mais certo né?
Quando a crise econômica aperta, o aumento de crimes contra o patrimônio é uma consequência natural.
A elite nunca se imporou com programas sociais de recuperação de pessoas das ruas, diminuição das desigualdades, distribuição de oportunidades… O resultado é que em época de crise, os sem nome, sem teto, que vivem à margem da sociedade, está para fazer explodir em convulsão social
[…] da onda de invasões sem precedentes que vem ocorrendo na cidade, como o DIÁRIO vem relatando. Até mesmo lojas ocupadas vêm sendo invadidas por moradores de rua e mesmo criminosos […]