A Universidade Estácio de Sá, em nota ao DIÁRIO DO RIO, negou o fechamento das unidades João Uchôa (antigo Campus Rebouças), no Rio Comprido, e Praça Onze, na Cidade Nova. A informação que as unidades seriam desativadas e os alunos seriam transferidos para o campus Maracanã foram publicadas por diversos veículos na última semana.
“Quanto aos campi João Uchôa e Praça XI, eles continuam funcionado normalmente e estamos avaliando sobre ações futuras. Todos os alunos podem ficar tranquilos quanto à continuidade de seus estudos“, destacou a Universidade.
A Estácio destacou estar “sempre atenta às novas possibilidades e oportunidades que permitam a criação de unidades com melhores instalações ou que ofereçam condições vantajosas para os alunos“.
Ainda na nota enviada ao DIÁRIO, a universidade confirmou o projeto de um novo campus: “Temos um projeto de um novo campus que está sendo apresentado para toda nossa comunidade acadêmica. O projeto vai oferecer muitas vantagens para os estudantes e docentes dessas duas unidades em termos de infraestrutura, localização e mobilidade urbana e está sendo muito bem recebido. Por ora, não podemos adiantar detalhes operacionais por questões contratuais e em respeito aos nossos parceiros”.
Comerciantes se preocupam
A possibilidade do campus ser desativado preocupou os comerciantes do Rio Comprido, pois causaria um esvaziamento na região e poderia ocasionar no fechamento de bares, restaurantes e lojas.
A queda do movimento poderia afetar também a segurança. Há relatos que, recentemente, a rua do Bispo, onde fica localizada a Estácio, tem sido alvo de assaltos e muitas pessoas já evitam passar pelo local. O fechamento da universidade poderia tornar a rua ainda mais vazia e, consequentemente, acentuar os problemas da região.
Estudei no campus Cidade Nova (Praça XI). Na época, uma universidade com ótimos professores. Uma pena esse fechamento.