No DIA NACIONAL DO PORTEIRO, 09 de junho, Alexandre Lino faz sessão única para comemorar 4 anos do espetáculo e celebrar os profissionais no Centro Cultural João Nogueira – IMPERATOR no Meier.
A sociedade contemporânea, com tantas interações, mídias sociais que ampliam a presença das pessoas de forma vertiginosa, também produz a categoria dos invisíveis. São invisíveis as pessoas mais velhas, os que sofrem, os que prestam pequenos serviços aparentemente não relevantes. Assim, os porteiros que encontramos por toda parte são raramente tratados de forma pessoal. Essa é a matriz de “O Porteiro“, em cartaz no Teatro Café Pequeno.
Vai além do monólogo, pois a emocionante atuação de Alexandre Lino cria os níveis de diálogo com a plateia, o que faz de ”O Porteiro”, com direção e texto de Paulo Fontenelle, um momento único no qual o jogo cênico permite que a plateia participe e interaja por uma aparente simplicidade de roteiro, mas que, na verdade, cria um outro nível de recepção.
“No meio de nossa sociedade, existe um Brasil notado por poucos. Um grupo formado por pessoas que, apesar de conviver conosco, até frequentar nossa casa e fazer parte de seu dia a dia, é como se não estivesse lá. O espetáculo “O Porteiro” inverte tudo isso, e são eles, os porteiros, os protagonistas. Com sua irreverência e muito humor, deixam a invisibilidade para apresentar a realidade como um grande parque de diversão. Afinal, invisível não são as pessoas; invisíveis são suas histórias”, conclui Lino.
O texto cômico não se permite um instante de respiro. Waldisney, o porteiro, conta a sua história pessoal, suas perdas, suas vitórias. Seu sentido de observação aguçado, apoiado num texto que evoca as vozes dos depoimentos nos quais bebeu, permite que, aos poucos, a plateia vá vendo além do sempre simpático e uniformizado profissional que encontramos todos os dias. Vemos, enfim, um homem, na sua pele, e, por isso, na sua grandeza.
Serviço:
9 de junho, quarta-feira às 20h
Vendas no dia do evento na bilheteria ou on line pelo SYMPLA