Na manhã desta terça-feira (24/10), um vândalo foi preso em flagrante pr tentar incendiar a Igreja da Candelária, uma das mais tradicionais do Rio de Janeiro, localizada na região central da capital fluminense, junto à Orla Conde e ao Boulevard Olímpico.
O fogo foi rapidamente controlado pelos próprios funcionários da igreja, não havendo feridos. O rapaz, de 28 anos, foi preso por agentes da Operação Segurança Presente e levado para a 5ª DP (Centro). O criminoso chegou à Candelária berrando palavras de ordem, vociferando que a Igreja Católica “já queimou muita gente”. O bandido foi levado à Delegacia, onde ainda fez questão de defender o grupo terrorista palestino Hamas. Com Gabriel Silote de Oliveira, foram apreendidos um coquetel molotov, uma garrafa de plástico com líquido inflamável e isqueiros. Ele espalhou os líquidos inflamáveis pela nave da igreja.
A Igreja da Candelária pertence à Irmandade de Nossa Senhora da Candelária, uma associação católica, e começou a ser construída em 1609, tendo assumido sua forma atual em 1877. Sua história remonta ao século XVII, quando foi fundada pelos colonizadores portugueses.
A igreja é notável por sua arquitetura impressionante, que combina elementos do estilo barroco e neoclássico, resultando em uma fachada majestosa e imponente. Seu interior é igualmente deslumbrante, com altares ricamente ornamentados, esculturas e afrescos que retratam cenas religiosas.
Além de seu valor arquitetônico e artístico, a Igreja da Candelária também desempenhou um papel importante na história do Rio de Janeiro e do Brasil. Ela foi palco de eventos históricos, incluindo a Revolta da Armada em 1893 e o evento conhecido como o “Massacre da Candelária” em 1993. Hoje, a Igreja de Nossa Senhora da Candelária continua sendo um marco importante da cidade do Rio de Janeiro e um local de culto religioso. Sua beleza arquitetônica e sua rica história atraem visitantes e fiéis de todo o mundo, tornando-a um importante centro de devoção e cultura na cidade.