A concessionária Águas do Rio anunciou nesta sexta-feira (29/11) a conclusão do reparo na rede de distribuição de água na Avenida Francisco Bicalho, localizada na Região Portuária do Rio. A manutenção foi finalizada na noite anterior, quinta-feira (28/11), mas a recuperação do abastecimento ainda não foi normalizada em várias áreas afetadas, incluindo a Grande Tijuca, o Centro e partes da Zona Sul. A empresa informou que o reabastecimento será gradual, com previsão de até 72 horas para a completa normalização. Enquanto isso, a população foi orientada a continuar economizando água devido aos atrasos no fornecimento.
Paes exige medidas rigorosas
O prefeito Eduardo Paes manifestou sua insatisfação com a situação nas redes sociais, cobrando publicamente as empresas responsáveis pelo abastecimento. Ele afirmou que acionará o Procon Carioca contra as concessionárias para que as devidas punições sejam aplicadas. “É inadmissível que, após 24 horas da manutenção, o abastecimento de água ainda não tenha sido normalizado. Os transtornos estão afetando não apenas a população e o comércio, mas também hospitais e clínicas municipais, que precisaram suspender cirurgias eletivas”, declarou Paes.
A falta de água tem causado sérios problemas na cidade, desde a interrupção das atividades comerciais até a suspensão de procedimentos médicos essenciais. Hospitais e clínicas enfrentam situações críticas que podem colocar vidas em risco. Paes enfatizou que, embora a manutenção anual do sistema de água seja compreensível, a demora na normalização do abastecimento é inaceitável. Ele destacou a necessidade de rigor nas medidas contra a concessionária responsável.
Nota na íntegra:
“É absolutamente compreensível que o sistema de água da cidade do Rio de Janeiro tenha que passar por sua manutenção anual. Obviamente, ideal seria que isso acontecesse no inverno mas imagino que existam razões para que não aconteça assim. O que não dá para aceitar é que passadas as 24hs dessa manutenção o abastecimento de água ainda não tem sido normalizado. Não bastasse o transtorno que está causando à população em várias áreas da cidade, existem prédios como hospitais e clínicas que passam por situações que implicam inclusive em risco de vida pela demora na normalização do abastecimento. Determinei ao Procon Carioca que tenha rigor em relação a concessionária para aplicar as devidas punições. Como todos sabem, o abastecimento de água e os serviços de esgoto são uma concessão estadual mas o município tem meios e instrumentos para agir”