A Cidade do Samba e o futuro dos Desfiles

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Cidade do Samba A Cidade do Samba tem muitos méritos, um deles é dar ao turista a chance de ver nosso carnaval em meses além de janeiro e fevereiro. Outro mérito o pré-candidato do DEM ao Senado, Cesar Maia, falou hoje em seu ex-blog.

Para Maia se não houvesse a Cidade do Samba um desfile inovador como o de Paulo Barros com a Campeã Unidos da Tijuca seria impossível. Já que a centralização de toda a criação do carnaval facilitou a vida do carnavalesco.

Veja o texto do ex-prefeito:

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“CIDADE DO SAMBA” MUDA O DESFILE DAS ESCOLAS! CARROS AGORA VÃO ALÉM DA CENOGRAFIA!

1. A “Cidade do Samba” mudou as condições do Desfile das Escolas de Samba. Os carros alegóricos, antes, eram finalmente montados na área de concentração no local do desfile. Com isso, os carros tinham limites de amplitude e de altura. Com a Cidade do Samba, os carros alegóricos passaram a ser totalmente construídos e montados no galpão de cada escola. Sua largura passou a atingir toda a avenida de Desfile e permitiu um arrojo muito maior dos carros.

2. Todos os anos depois do Desfile, o ex-prefeito Cesar Maia convidava um carnavalesco para avaliar o Desfile, os avanços e desafios. Em 2007 foi Paulo Barros. A conversa versou sobre a nova condição dos carros alegóricos e o que a Cidade do Samba permitia agora. Desta conversa a Prefeitura, com o jornal Globo, publicou um livro com a história fotográfica dos carros alegóricos, desde 1960 até 2008 (texto de Paulo Marqueiro): Alegorias, Esculturas do Carnaval.

3. As Escolas de Samba desfilam como uma ópera popular, onde as alas são os atos cuja cenografia são os carros alegóricos. Com a Cidade do Samba, isso mudou. Os carros alegóricos vão além de cenários das alas. Passam a poder ser, eles, os carros alegóricos, os próprios atos. Esta é a descoberta de Paulo Barros. Nesse sentido, abre um novo vetor nos desfiles. Entendeu na frente o que sem a Cidade do Samba seria impossível.

4. Por isso Paulo Barros declarou: “Depois de várias tentativas, chegou a hora. O moderno demorou, mas chegou”. E disse mais: “Sim. Deu tudo certo. Mas fiz mudanças durante a confecção do carnaval. Mudei o carro do Batman, por exemplo, quatro dias antes do carnaval. Tinha movimentos manuais, e instalei um sistema hidráulico. Estava receoso, com medo. Mas finalmente a vitória veio”.

5. Essa mudança no carro do Batman seria impossível, a 4 dias do desfile, se não fosse pela Cidade do Samba.

6. E não ficou só aí. As confecções de fantasias e alegorias de mão eram feitas de forma descentralizada em vários locais. A centralização nos galpões da Cidade do Samba permitiu uma padronização de cores e modelos muito maior e permitiu checagem e mudanças que antes eram impossíveis. O Desfile ganhou em beleza e harmonia.

7. E finalmente, o desfile-ensaio técnico na Passarela do Samba. Antes o carnavalesco tinha que construir o desfile na sua imaginação, pois as alas ensaiavam separadas. O desfile-ensaio técnico passou a permitir uma construção coreográfica de outra qualidade.

8. Desta forma, os Desfiles com a Cidade do Samba e os Ensaios ganharam outro patamar. Quem pensava que se havia chegado ao limite, errou. O Desfile das Escolas de Samba vive a era da Cidade do Samba.

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