A Ecologia Vermelha

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Imagem gerada por Inteligência Artificial

O ano mal começou, as festas profanas do Carnaval já se avizinham – trazendo como sempre lixo e luxúria (o luxo da expressão há muito tempo se perdeu em meio à nudez redundante e desnecessária), e já fui informado de que a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) prepara uma Campanha da Fraternidade com o tema “Ecologia”. Como conservador, é meu dever respeitar as instituições – mas como católico, não devo confundir respeitar com deixar de questionar. E a CNBB muitas vezes merece o questionamento daqueles que escolheram (e foram escolhidos, por suas famílias) o caminho da adoração a Cristo.

O tema do Meio Ambiente é recorrente há pelo menos 50 anos, desde a Conferência de Estocolmo, Suécia em 1972. O evento, promovido pela questionável Organização das Nações Unidas, criou o primeiro programa do setor, o PNUMA, e emitiu uma declaração de princípios ambientais globais. Declaração sobre “desenvolvimento sustentável” que é muito cobrada pelos países de Primeiro Mundo – para que os países do Terceiro a cumpram!

Coincidência ou não, a esquerda abraçou o tema. Ora, um tema no qual aqueles que o abraçam conquistam Poder Sem Voto? É um prato cheio para a esquerda. Digo “poder sem voto” porque o ambientalista basicamente é um autoritário, um autocrata: invade terrenos, destrói propriedades, suja obras de arte – como esquecer o ataque feito em 2022 ao quadro “Girassóis” de Van Gogh, quando dois imbecis de um grupo contra petróleo atiraram sopa de tomate, na National Gallery de Londres. E o ataque covarde a “Les Meules” de Monet, quando ativistas de esquerda idiotas (com perdão da redundância) jogaram purê de batata na pintura, num museu na Alemanha?

Como a CNBB já deu inúmeras demonstrações de extrema simpatia para com a ideologia que ceifou milhões na Rússia – e pasme, perseguiu católicos! – não será surpresa se a campanha da Fraternidade “ecológica” ser uma espécie de cavalo de Tróia: por fora, “boas intenções”, desejo de “preservar o mundo”, e dentro do cavalo o comunismo, a intolerância, o ataque ao setor mais produtivo do Brasil, o agronegócio, aquele que nos separa do caos e da fome.

Destarte, é bem possível que a CNBB acabe – involuntariamente ou não – participando de um movimento peristáltico contra o nosso agro, que é cada vez mais perseguido pela ideologia ora no poder (por enquanto, pelo menos até dezembro de 2026). E sendo dessa forma, reforce os posicionamentos do condenável Movimento dos Sem-Terra, que desrespeitam o direito à propriedade – que, pasmem, é previsto no Antigo Testamento! Ora, o que é oitavo mandamento, “Não furtarás” (Êxodo 20:15; Deuteronômio 5:19), senão uma defesa do respeito à propriedade alheia? E em Deuteronômio 27:17 está escrito: “Maldito quem mudar o marco de divisa do seu próximo”. O direito à propriedade é um direito básico para o funcionamento de uma sociedade ordeira e justa.

Seria a ecologia da CNBB realmente “verde” ou na verdade é vermelha?

Vamos aguardar o começo da campanha.

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3 COMENTÁRIOS

  1. O capacete de alumínio ataca novamente. Esse tipo de espaço que o Diário do Rio dá pra maluco diz bem que jornal e público ele tem.

    O cara vive no mundo da imaginação e ao invés de usar o mandato parlamentar dele pra fazer algo de útil para o carioca, fica lacrando e falando groselhas ideológicas que só os malucos que nem ele acreditam.

    Como vota mal o carioca. Como de uns 10 anos pra cá esses memes ambulantes e tiozões sem graça ganharam relevância e espaço para “opniões” e divulgação de “pensamentos”.

    Patético.

    • Se esse maluco não vê “comunismo” em tudo e parar de lacrar, ele não tem mais assunto e perde eleitores. É uma questão de “sobrevivência” política. Aliás, no RJ e no Brasil falar em questões morais e usar a palavra “comunismo” é o suficiente pra se eleger.

  2. Como médico brasileiro é um bicho burro e fila da puta, pelo amor de deus. Puro suco de mentirada, clichezada e mal caratismo. Essa gente só serve pra ganhar mais que o restante da classe trabalhadora (por enquanto, dada a uberização a galope da categoria). A cara do sujeito… Já não é um Kim Kataguiri em inicio de carreira la no mbl sem um pelo na cara e um pentelho no saco, é um homem com aparentemente mais de 40 anos, imagina a vergonha da mãe desse sujeito lendo esse chorume verbal? que desgosto.

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