A polêmica sobre o Carro Holocausto da Viradouro

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Paulo Barros, carnavalesco da Viradouro A Viradouro terá no seu desfile o Carro Alegórico Holocausto em que esculturas de homens e mulheres mortos representariam os judeus que morreram nos campos de concentração nazista durante a II Grande Guerra. O carro fechará uma ala em que mostrará o mal que o ser humano pode fazer ao outro, terá decapitados, eletrocutados, enforcados e queimados. O tema da Viradouro esta ano é “‘É de Arrepiar”e vai falar sobre as sensações boas e ruins que causam arrepios. O enredo foi sugerido por Paulo Barros, carnavalesco da escola.

É óbvio que quem não gostou nada desta representação do Holocausto disso foi a FIERJ (Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro), pois para o presidente da FIERJ, Sergio Niesker, a alegoria podia não ser bem entendida pela população. E tenho de concordar com ele! Ainda há muitos sobreviventes dos campos de concentração, e mesmo entre outros judeus o acontecimento é recente e não combina bem com a alegria do Carnaval.

Acredito ser de extremo mau-gosto usar o Holocausto para tentar divertir as pessoas, a opinião do carnavalesco que o objetivo é fazer as pessoas refletirem, simplesmente não combina com o momento de um desfile! E se for para refletir e ficar triste, que é o mínimo que se pede, não é algo que se deva esperar de uma época de alegria que é o Carnaval.

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