O RIO+AGRO, Fórum Internacional do Desenvolvimento Agroambiental Sustentável, é um evento que já nasceu grandioso, projetando o Rio de Janeiro como um polo de discussões sobre o futuro do agronegócio sustentável. No entanto, a edição de 2024 foi marcada por uma ausência significativa: a Prefeitura do Rio de Janeiro não ofereceu o apoio institucional que seria esperado de uma administração que se orgulha de sua vocação para grandes eventos.
Critiquei essa injustificável omissão de nossa Prefeitura no seguinte artigo publicado neste Diário do Rio, no dia 1° de junho: Eduardo Paes odeia o AGRO?
A ausência da Prefeitura, seja lá por qual motivo for (político ou pessoal?), foi uma surpresa negativa para muitos, especialmente considerando o apoio de outras esferas do governo, como o Ministério da Agricultura e Pecuária e a Secretaria de Agricultura do Estado do Rio de Janeiro.
Uma “justificativa” de que o ano eleitoral seria um impedimento para tal apoio não se sustenta, dado que a legislação permite ações institucionais, como ficou claro em outros eventos patrocinados pela própria Prefeitura, como o Rock in Rio e o show da Madonna. Essa omissão gerou questionamentos sobre o posicionamento do senhor Prefeito Eduardo Paes em relação ao agronegócio e deixou transparecer um possível desinteresse pelo setor.
No entanto, o sucesso do RIO+AGRO 2024 foi inegável, independentemente da ausência de apoio municipal. O evento superou todas as expectativas, atraindo mais de 18 mil visitantes ao Campo Olímpico de Golfe, na Barra da Tijuca. Além disso, as transmissões oficiais alcançaram um impressionante público de 20 milhões de visualizações no Brasil e mais de 2 milhões em países como China, Rússia, África do Sul e Índia, membros do BRICS.
Lembro que o BRICS é um grupo de países de mercado emergente em relação ao seu desenvolvimento econômico. Trata-se de um acrônimo da língua inglesa que é geralmente traduzido como “os BRICS” ou “países BRICS”. O agrupamento começou com quatro países sob o nome BRIC, reunindo Brasil, Rússia, Índia e China, até que, em 14 de abril de 2011, o “S” acrescido resultou da admissão da África do Sul (do inglês: South Africa) ao grupo. Em 1º de janeiro de 2024, Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Etiópia e Irã aderiram ao bloco como membros plenos.
O impacto digital do evento foi igualmente notável, com mais de um milhão de buscas no Google e mais de 2 milhões de cliques no sítio oficial do RIO+AGRO.
Ao todo, o evento contou com a presença de 230 expositores e mais de 60 estandes, envolvendo quase mil profissionais na produção e organização.
O público teve a oportunidade de assistir a 180 palestras, conduzidas por 74 palestrantes nacionais e internacionais, consolidando o fórum como uma plataforma essencial para o debate sobre desenvolvimento agroambiental sustentável. Além disso, o evento contou com a cobertura de 200 jornalistas, disseminando ainda mais seu alcance nas redes sociais e na imprensa nacional e internacional.
Para além das discussões técnicas e científicas, o RIO+AGRO 2024 também trouxe entretenimento de qualidade, com shows de artistas renomados como Almir Sater, Paula Fernandes e a dupla Alan e Alex, que animaram o público e fortaleceram a marca do evento.
Com esses números impressionantes, o RIO+AGRO se afirmou como um evento de grande importância para o setor e para o Rio de Janeiro, e seu presidente Carlos Favoreto anunciou que a próxima edição, entre julho e agosto de 2025, será ainda maior e melhor.
A expectativa é que, desta vez, a Prefeitura do Rio de Janeiro reveja sua postura omissa e ofereça, junto com o governo estadual e federal, o apoio institucional necessário para que o evento possa crescer ainda mais e se consolidar como um dos principais fóruns internacionais de agroambientalismo sustentável. O agronegócio é uma força vital da economia brasileira, e um evento desse porte merece o respaldo da administração municipal para continuar projetando a cidade como um centro global de inovação e desenvolvimento sustentável.
Assim, esperamos que em 2025 o apoio da Prefeitura seja uma realidade, honrando o potencial do evento e o compromisso com a promoção de eventos de grande impacto na cidade. O RIO+AGRO continuará a transformar o Rio na Capital Nacional do Agro, e cabe ao poder público, nas suas três esferas, acompanhar e apoiar esse crescimento.
O dono do Eduardo é o Lula, que é contra o agro.
Simples!
Obrigado pelo comentário, Fernanda. Um abraço. Antônio Sá
Eduardo Paes fez bem em não ir nesse evento. Exatamente agora os céus da Cidade Maravilhosa corre o risco de ficar cinza por conta desse setor maldito.
O RJ não tem vocação para o agro. Aqui tem que ter indústria e setores que empregam gente com empregos qualificados.
Bola dentro do Paes mais uma vez. Parabéns!
O Rio deveria investir em fazendas verticais e ficar longe desse setor do agronegócio brasileiro.
Entendi, Renato. Um abraço. Antônio Sá
Ok, Ricardo. Um abraço. Antônio Sá
Grato pela informação, Ricardo. Um abraço. Antônio Sá
Grato pelo complemento, Ricardo. Um abraço. Antônio Sá
Obrigado, Ricardo, pelo complemento. Um abraço. Antônio Sá