A Semana nos Bastidores da Política do Rio de Janeiro

Treta no PSol e no Novo, indecisão de Rodrigo Maia pode custar caro, Portinho se prepara para ser candidato a Prefeito do Rio e mais

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Fora da Lei
Segundo a Constituição Federal, existe um princípio chamado de “impessoalidade”. Ou seja, o gestor público é impedido de discriminações e privilégios indevidamente dispensados a particulares no exercício da função administrativa. Pois bem…

Fora da Lei (2)
Nas redes sociais da Prefeitura do Rio, parece que ninguém conhece isso. Dois exemplos claros, são 1) o Secretário de Juventude se promovendo no perfil institucional do Instagram e 2) vereadores que utilizam as contas das GELs na mesma rede social para promover “trabalhos pela região”. O último e mais gritante é da GEL da Região Portuária defendendo o Vereador Márcio Ribeiro. Será que a mesma deferência seria dada a outros vereadores?

Perguntar não ofende
A Secretaria Municipal de Integridade Pública serve para que, afinal de contas?

Vestibular pro Senado
Agora é Silas Malafaia que pensa em concorrer ao cargo de Senador da República. Considerando que no próximo ano apenas uma vaga está em disputa, daqui a pouco será mais fácil passar no vestibular de medicina do que ser eleito. A relação candidato X vaga anda alta.

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Planejamento a longo prazo
A próxima eleição é em 2022 e para governador. Mas já tem gente pensando na candidatura a Prefeito em 2024. Há um grupo querendo que o Senador Carlos Portinho seja candidato, mas há resistências.

”Transição amistosa”
Na última semana o Deputado Federal Sóstenes, que faz parte do grupo político de Silas Malafaia, publicou em grupos do WhatsApp que fez uma “transição amistosa” com o grupo do DEM/RJ que foi expurgado por ACM Neto. Acontece que essa tal transição se resumiu a… um computador. Beira o ridículo.

Outra transição
A troca do GEL de Botafogo não foi lá muito pacífica. Teresa Bergher, que havia indicado o GEL anterior, promete voltar suas baterias contra Alexandre Rinaldi, o novo GEL e seu ex correligionário tucano.

Revoada no ninho
A Deputada Estadual Lucinha, tucana histórica, está de malas prontas para o PSD. Mais uma atraída pelo poder de Paes. E mais uma desidratação no PSDB, que vem em crise há muito tempo.

Treta no PSol
Tem gente no PSol do Rio defendendo aliança nacional com o PT pra 2022 e isso está causando brigas internas no partido. O fato de Freixo estar mais próximo de políticos como Lula, Paes e Ciro também causou decepção em antigos companheiros, mesmo ele estando no PSB agora.

Treta no Novo
O Deputado Estadual Alexandre Freitas requisitou ao seu partido que possa se defender, ao menos explicar, os motivos que levaram a sua expulsão.

Soranz Governador
Com os bons dados de aprovação na saúde na pesquisa do Instituto Rio21, o nome de Daniel Soranz pode ganhar força como candidato a governador. Para desespero de Soranz que pensa até em mudar o domicílio eleitoral.

Rodrigo Maia, Doria e o PSD
Não pegou bem Rodrigo Maia aceitar ser secretário do governo de São Paulo. Seus aliados estão se desfazendo, afinal, não sabem qual vai ser o futuro político de Maia. A filiação de sua irmã gêmea, Daniela Maia, de pouco adiantou para acalmar os espíritos.

Produção legislativa em queda
Enquanto isso, o pai dos dois, Cesar Maia, tem deixado de lado sua produção legislativa. 8 em cada 10 projetos atuais dele são dando nomes a logradouros públicos.

Espacinho para o presidente da Câmara
O prefeito Eduardo Paes vai nomear o irmão do presidente da Câmara, Carlo Caiado, como secretário municipal. Ainda vai inventar o nome, detalhe, ele será candidato a deputado estadual. Não vai ficar nem 7 meses na cadeira.

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1 COMENTÁRIO

  1. A gestão do prefeito Eduardo Paes tem deixado a desejar, já que a nomeação de pessoas despreparadas para cargos técnicos se torna evidente a cada dia.

    A PMRJ se tornou um grande cabide de emprego, só que com o dinheiro do contribuinte e não do prefeito.

    Daí se vê, a importância de uma reforma política com limitação de mandatos, fim da farra de assessores e verba de gabinetes.

    Outro absurdo é a existência do Tribunal de Contas do Munícipio do Rio de Janeiro – TCM-RJ, um gasto anual de mais de R$ 220.000.000,00 (DUZENTOS E VINTE MILHÕES DE REAIS), que só serve para empregar amigos, parentes…

    O Brasil nunca deixou de ser uma capitania hereditária, agora o Rio tem sido ainda mais loteado e há capitanias em toda cidade comandada por Paes e seus aliados.

    Já a cidade: suja, fedendo a xixi e a fezes, dívida pública municipal elevada, quadros políticos ao invés de técnicos na gestão, transporte público um caos…

    Ah! É a pandemia… Sim, mas também a má gestão, o aparelhar a prefeitura com o seu, o meu, o nosso dinheiro.

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