A ‘Série Ouro’ abre os desfiles do Carnaval 2022

Ao todo, 15 escolas irão desfilar para disputar uma vaga no Grupo Especial

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Foto: Divulgação

Na noite desta quarta-feira, (20/04), sete escolas de samba da Série Ouro voltam à Avenida para abrir o Carnaval. Entre elas, estão a União da Ilha, Porto da Pedra e Acadêmicos do Cubango. Os desfiles da Série Ouro serão realizados ao longo de quarta-feira e quinta-feira, (21/04). Ao todo, serão quinze escolas que desfilam a partir das 21h nos dois dias para disputar uma vaga no Grupo Especial.

Cada agremiação terá o mínimo de 45 minutos e o máximo 55 minutos para passar pela Avenida. Na quarta, (20/04), desfilam as seguintes escolas: Em Cima da Hora, Acadêmicos do Cubango, Unidos da Ponte, Porto da Pedra, União da Ilha, Unidos de Bangu e Acadêmicos do Sossego.

Com o enredo, “Nas Encruzilhadas da Vida, Entre Becos, Ruas e Vielas, a Sorte Está Lançada: Salve-se Quem Puder!”, a União da Ilha, que caiu para o Grupo de Acesso em 2020, escolheu exaltar a fé por Nossa Senhora Aparecida. O carnavalesco Cahê Rodrigues, que assina o desfile com Fran Sérgio afirmou que a expectativa é de título em 2022.

Cahê Rodrigues garante que a escola está pronta para brigar pelo campeonato. “A escola está pronta para a vitória. Meu pensamento é esse do início ao final do desfile. Tenho certeza que a comunidade está pronta, a Ilha tem segmentos fortes e a gente vai disputar o Carnaval, sem dúvida”, afirmou.

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Já a Porto da Pedra, de São Gonçalo, vai trazer nesta quarta-feira o enredo “O Caçador que traz Alegrias” para homenagear mãe Stella de Oxóssi. O sobrinho da importante Ialorixá da Bahia, Obá Adriano Obiodun, é um dos compositores do samba-enredo da escola. A carnavalesca da escola, Annik Salmon, afirmou estar confiante para voltar para o Grupo Especial e destacou que o samba-enredo tem tudo para ficar para a história. “Estamos todos da escola muito confiantes, trabalhando muito para fazer esse Carnaval ser inesquecível. A escola está com toda força pra voltar para o grupo especial”, afirmou.

A Acadêmicos do Cubango, de Niterói, neste Carnaval vai contar a história da atriz Chica Xavier, que atuou em mais de 50 novelas na televisão e estreou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 1956, na peça Orfeu da Conceição, de Vinícius de Moraes. O artista Miguel Falabella confirmou presença no desfile. Ele que considerava Chica Xavier como uma “segunda mãe” estará no último carro ao lado dos familiares da homenageada.

O carnavalesco João Vitor Araújo adianta que a escola vai apresentar personagens interpretados pela atriz na TV e no teatro ao longo da carreira e também trabalhar aspectos da vida religiosa da artista. João Vitor promete uma Cubango com garra pra contar uma linda história de vida e de resistência.

A Acadêmicos do Sossego fecha o primeiro dia de desfile com o enredo “Visões Xamânicas”. O carnavalesco André Rodrigues criou um pajé que vai conduzir o público por meio de suas visões. O personagem terá encontros reveladores com os ancestrais, após a infusão de ervas. Haverá destruição de terra e profecias indígenas. Ao fim, no entanto, ele promete oferecer caminhos de como consertar o planeta.

“Fizemos um grande trabalho e com certeza será o maior desfile na agremiação. Estou feliz em poder proporcionar isso ao Sossego e à comunidade do Largo da Batalha. Podem aguardar um grande desfile e uma grande pajelança (ritual de cura) na avenida”, afirmou o carnavalesco André Rodrigues.

Quem abre a noite do desfile é a Em Cima da Hora com o enredo “33 – Destino Dom Pedro II”, uma reedição do Carnaval de 1984, quando a escola desfilou na estreia do Sambódromo pelo grupo 1-B (segunda divisão). Apesar de ter 38 anos, o samba, regravado por Jovelina Pérola Negra no álbum Sangue Bom (1991), continua atual e tece uma crônica das viagens de trem enfrentadas pelos trabalhadores para ganhar o pão na capital. “Dom Pedro II” era o nome da estação de trem que em 1899 passou a se chamar Central do Brasil.

Sexta a desfilar, a Unidos de Bangu traz o enredo “Deu Castor na cabeça”, que vai homenagear o bicheiro Castor de Andrade, entrelaçando a vida do patrono do Carnaval e do futebol com a história do bairro da Zona Oeste e do Bangu Atlético Clube. Um setor inteiro, incluindo uma alegoria, homenageará a Mocidade Independente de Padre Miguel, que desfila no Grupo Especial e era a escola de Castor de Andrade.

A última escola a desfilar é a de São João de Meriti, Unidos da Ponte, que levará para a Sapucaí o enredo “Santa Dulce Dos Pobres – o Anjo Bom da Bahia”, desenvolvido pelos Rodrigo Marques e Guilherme Diniz, este devoto de irmã Dulce. A dupla pretende contar a história da santa e apresentar seu legado de obras sociais.

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