Em 2013, o Papa Francisco escolheu o Brasil como destino de sua primeira viagem internacional, iniciando um pontificado marcado pela proximidade com os fiéis. A visita ocorreu durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro, e reuniu milhões de peregrinos, além de episódios marcantes — do trânsito no Centro à comoção em Copacabana, passando por protestos e mudanças de última hora.
O pontífice desembarcou no Galeão em 22 de julho, recepcionado pela então presidente Dilma Rousseff, pelo governador Sérgio Cabral e pelo prefeito Eduardo Paes. Mas a chegada ao Centro foi caótica: falhas no isolamento permitiram que centenas de pessoas se aproximassem do Papamóvel na Avenida Presidente Vargas, travando o trajeto por mais de 12 minutos. Mesmo assim, cerca de 200 mil fiéis acompanharam o cortejo.
Durante a recepção no Palácio Guanabara, Francisco disse: “Aprendi que para ter acesso ao Povo Brasileiro, é preciso ingressar pelo portal do seu imenso coração”. Do lado de fora, protestos contra os gastos da JMJ terminaram com confrontos e oito feridos. O contexto era de forte tensão social, após as manifestações de junho de 2013, que haviam abalado o país.
No dia 24 de julho, o Papa celebrou missa na Basílica de Aparecida, em São Paulo, sob chuva e diante de 15 mil convidados. Saudou os que não conseguiram entrar e pediu: “Rezem por mim. Preciso!”. No mesmo dia, já de volta ao Rio, visitou o Hospital São Francisco de Assis, inaugurando uma ala para dependentes químicos e se posicionou contra a legalização das drogas: “Não é deixando livre o uso das drogas que se conseguirá reduzir a influência da dependência química”.
A Jornada Mundial da Juventude começou oficialmente em 25 de julho, com os eventos principais transferidos para Copacabana, após o “Campo da Fé” em Guaratiba se tornar um lamaçal devido às chuvas. A decisão transformou a praia em centro do catolicismo mundial por quatro dias. “A fé de vocês é mais forte que o frio e a chuva. Vocês são verdadeiros heróis”, disse Francisco aos jovens.
No dia seguinte, o Papa ouviu confissões na Quinta da Boa Vista, se reuniu com jovens detentos, e criticou a repressão a pessoas em situação de rua. “Violência não! Só amor! Candelária nunca mais”, declarou, em referência à chacina de 1993. Na Via Sacra, também em Copacabana, o público foi estimado em 1,5 milhão de pessoas.
A vigília do sábado (27) atraiu um público recorde: três milhões de pessoas, o maior já registrado na praia. “Os jovens nas estradas querem ser protagonistas da mudança. Não deixem para outros”, incentivou. No encerramento, no domingo (28), Francisco pediu que os jovens se comprometessem com a Igreja, afirmando: “Que eles nunca se sintam sozinhos”.
Na viagem de volta a Roma, o Papa refletiu sobre os momentos intensos no Rio. Em tom bem-humorado, disse: “Prefiro a loucura de estar fora e correr riscos, do que criar um espaço cego entre o bispo e o povo”. E completou: “A proximidade faz bem a todos”.
A visita de Francisco, marcada por espontaneidade, discursos tocantes e gestos de humildade, permanece como um dos eventos religiosos mais emblemáticos da história recente do Brasil.
A Record do bispo fake é uma vergonha!!!Ignora a morte do Papa,a verdadeira igreja de Cristo!!!Só falam sobre a igreja em casos de pedofilia(como se não houvesse trocentos “pastores” da seita pedófilos tbm…nesse caso o vagabundo diz q são ” falsos” pastores…e eu pergunto,quem são
os verdadeiros??? aliás ,quem legítima essa cambada?q entidade?)
Á RECORD É VERGONHOSA ,”BISPINHO”ESPERTALHÃO ASQUEROSO!!!CREDIBILIDADE ZEEEEEERO