Ação do deputado Alexandre Freitas contra exigência de passaporte de vacina aguarda decisão do TJ há 15 dias

O parlamentar argumenta que a população carioca poderá ter prejuízos imediatos com os decretos, como a perda de auxílio social e o direito de realizar cirurgias

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
Imagem meramente ilustrativa - Foto: Myke Sena/MS

A ação ajuizada pelo deputado estadual Alexandre Freitas (sem partido) no Tribunal de Justiça com pedido liminar contra decretos da Prefeitura do Rio que exigem o passaporte de vacina de Covid-19 na cidade do Rio de Janeiro aguarda decisão há 15 dias. Na petição, o parlamentar argumenta que o pedido de urgência deve-se ao fato de que a população carioca poderá ter prejuízos imediatos com os decretos, como a perda de auxílio social e o direito de realizar cirurgias.

A representação de inconstitucionalidade foi protocolada no TJ no dia 27/08, sendo distribuída ao desembargador Cesar Felipe Cury. O processo está concluso para decisão do magistrado desde o 31/08.

A ação do parlamentar contesta a constitucionalidade de cada um dos três decretos baixados pela Prefeitura do Rio: o decreto 49.335, que exige a comprovação da vacina para acesso a locais públicos; o decreto 49.334, para realização de qualquer cirurgia eletiva na rede pública ou privada; e o decreto 49.337, que exige o passaporte para concessão do auxílio social Cartão Família Carioca.

Advertisement
Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp Ação do deputado Alexandre Freitas contra exigência de passaporte de vacina aguarda decisão do TJ há 15 dias
Advertisement

2 COMENTÁRIOS

  1. Esse passaporte sanitário é muito injusto e discriminatório por não levar em conta as pessoas já imunizadas de maneira natural por terem tido covid. Imunidade adquirida da doença já provada no mundo afora ser muito superior a imunidade vacinal. Alem disso, o fato de uma pessoa ser vacinada e ter carteirinha não significa que ela não possa estar reinfectada e transmitir a doença no ambiente. Então cria uma situação absurda, de uma pessoa vacinada, poder entrar num teatro doente e infectar pessoas, só porque tomou vacina, mas uma pessoa saudável com imunidade natural adquirida fica de fora da vida social, discriminada por não ter a tal carteirinha. Uma burocracia burra anticiencia e discriminatória.

  2. O TJRJ, tal como todo o Poder Judiciário, acha que pode sentar em cima das pautas e decidir ao seu bel-prazer a ordem das coisas. Alô meritíssimos! Vamos trabalhar!! É DEVER dos senhores e senhoras dar uma resposta rápida às demandas.

    Porque a Justiça é lenta, ela cai em descrédito e nosso povo busca todo dia a autotutela. Não à toa muitas vezes o carioca e o fluminense agem como animais em diversas situações do dia-a-dia para resolver as contendas sociais.

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui