O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão) registrou em 2024 um novo recorde em importações de carga, consolidando a marca pelo terceiro ano consecutivo. O terminal movimentou mercadorias avaliadas em mais de US$ 13 bilhões, o equivalente a R$ 75 bilhões, reafirmando sua importância estratégica não apenas para o Brasil, mas para a logística internacional.
Segundo a Associação de Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Rio Indústria), o crescimento de 18% em valor e 16% em peso reflete a consolidação do Galeão como um hub essencial para setores como transporte aéreo, petróleo e gás, farmacêutico, automotivo e têxtil. Além disso, a redução do tempo médio de permanência das cargas para 31h05m evidencia avanços significativos na eficiência operacional do terminal. Os dados são da concessionária RIOgaleão e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
O presidente da Rio Indústria, Sérgio Duarte, destaca que a ampliação das rotas internacionais – com destaque para conexões com Estados Unidos e Europa – e a chegada de novas operações, como o voo cargueiro da Atlas Air, foram determinantes para esse crescimento.
“O Galeão tem se mostrado cada vez mais preparado para atender à crescente demanda do mercado global. A melhoria na infraestrutura e a eficiência nos processos têm sido fundamentais para garantir que os produtos cheguem com maior agilidade, o que é necessário em um cenário de alta volatilidade econômica”, afirmou Duarte.
Além do aumento na movimentação de carga, houve também queda nos custos logísticos, com redução média de 24% no frete aéreo para mercadorias provenientes dos Estados Unidos e 7% para produtos vindos da Europa. Para a Rio Indústria, essa melhora na competitividade do terminal é um sinal positivo para o comércio internacional, tornando o transporte de mercadorias mais acessível e fortalecendo as relações comerciais globais.
“Dessa forma, o Aeroporto do Galeão não apenas se consolida como um polo de transporte aéreo de cargas, mas também como um motor de desenvolvimento econômico, conectando o Brasil ao mundo e abrindo novas possibilidades para empresas que dependem da agilidade e redução de custos para se manterem competitivas”, conclui Sérgio Duarte.
A questão é: quanto tempo perdemos por aceitar passivamente a degradação de um equipamento fundamental para o nosso estado?
Dia triste para alguns leitores que pediam aqui até o fechamento desse aeroporto.
Galeão viabilizado e motor da economia do RJ é realidade.