Aeroporto do Galeão será vendido, diz Lauro Jardim

Operadora asiática Changi, que tem 51% dos direitos sobre o RIOgaleão, quer vender sua parte e já procura interessados; aeroporto, porém, nega saída da empresa

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Aeroporto Internacional Tom Jobim - Foto: Reprodução/Internet

O Aeroporto Internacional Tom Jobim (RIOgaleão), localizado na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio de Janeiro, e considerado um dos principais do país, poderá ser vendido em breve.

Isso porque, segundo informações do jornalista Lauro Jardim, do ”O Globo”, a operadora asiática Changi Airports International (CAI), sediada em Cingapura e que controla o local há quase 4 anos, decidiu se desfazer do aeroporto, já tendo, inclusive, autorizado que um banco providencie a venda do espaço.

Vale ressaltar que a Changi adquiriu 51% dos direitos do RIOgaleão em dezembro de 2017, em operação que, no total, teve um custo para a empresa de R$ 19 bilhões (parcelados até 2039). Os outros 49% pertencem à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

Outro ponto importante a se destacar é que, de acordo com fontes ouvidas pelo DIÁRIO DO RIO, o possível leilão do Santos Dumont, o segundo principal aeroporto da capital fluminense, passa por um desejo do Governo Federal de alavancar os serviços no local, isto é, não condicioná-lo apenas a voos domésticos e pontes aéreas. Isso seria um dos motivos que fazem a CAI querer vender o Galeão, pois o mesmo seria afetado com tal mudança.

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RIOgaleão nega saída da Changi

Procurado pelo DIÁRIO DO RIO para comentar a possível saída da Changi, o Aeroporto do Galeão afirmou que a saída da empresa não procede. Segundo eles, ”o operador busca formas de fortalecer a estrutura acionária do RIOgaleão e enxerga o momento propício para realização desse trabalho”. Ou seja, na verdade aparentam querer buscar mais investidores.

Retomada do Aeroporto Internacional em paralelo a recuperação do RJ

Em agosto, uma reportagem do jornal O Globo destacou os investimentos em infraestrutura que o terminal fez para alavancar suas operações nos últimos anos. Explorando potencial de girar a economia do Rio de Janeiro em diferentes frentes, como o turismo, eventos e movimentação de cargas.

O aporte financeiro gira em torno de R$ 2,4 bilhões em infraestrutura. Antes da pandemia, o Tom Jobim gerava 22 mil empregos diretos e impactava cerca de 150 mil postos de trabalho em indústrias relacionadas ao turismo e logística.

Como reação à notícia, o presidente da ALERJ, deputado André Ceciliano, disse que pretende formar uma Frente em Defesa do Aeroporto do Galeão.

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14 COMENTÁRIOS

  1. Que tragédia foi a ída do Governo Federal para Brasília, como deveria ser bom viver, trabalhar e morar nas décadas de 30, 40,50, na nossa querida Cidade Maravilhosa. Aí veio a década de 60 levando tantas coisas boas em prol de um falso progresso que nós herdamos de nossos pais. O que diríam nossos avós ou bisavós?

    • Essa herança de ex-capital nos é um fardo. Ficamos com uma preguiça indolente e com uma montanha de servidores públicos que formam a opinião fluminense. Aqui a ideia que se tem é que o estado é o que vai resolver nossos problemas: o exatamente contrário da realidade.

  2. Notícia parcial e não espelha o que realmente acontece com essa concessão FEDERAL. Qualquer coisa que venha desse jornalista e passível de dúvidas e interrogações .Não há porque manifestação do Estado ou Municipio .Se os atuais quebrarem o contrato , vamos a novo leilão .Simples assim .Sem pagamento de pedágio como no passado .

  3. O Rio de Janeiro está no azul com o atual prefeito, e é o maior símbolo do Brasil “POSITIVO” do Brasil no exterior ou seja a única cidade brasileira que o mundo inteiro chama de maravilhosa. O restante do Brasil é lamentável insuportável para o mundo porém todos querem derrubar o Rio de Janeiro .
    Neste País o melhor seria retirar o Rio de Janeiro do Brasil e o pequeno Estado segunda maior economia dessa nação ja seria uma Dubai a parte dessa dos “forminhas que não param em sua terra natal e imigram ocupando irregularmente os espaços, florestas, montanhas de uma “”CIDADADE MARAVILHOSA” trazendo-lhe problemas inclusive culturais além de sociais e de brinde o DNA do Bang Bang muito peculiar ao interior e muitas regiões do Brasil ?

  4. Carlos Crispim, você falou e disse. O Rio de Janeiro se transformou numa cidade tomada por milicianos e bandidos. Em todo lugar que você vai, há influência de um dos dois lados. Os lugares que ainda não estão contaminados, ficarão em breve. Impossível de termos investimento aqui com esse cenário. Qual idiota que vai querer investir aqui e achar que terá algum retorno? Rio de janeiro é bom só para os gringos, que se hospedam em hotel 5 estrelas em Copacabana, comem do bom e do melhor, e passam longe da realidade carioca e do restante do estado.

  5. Não perca a esperança. Temos três dos mais importantes membros no governo federal atual.
    MIN. INFRA, PRES. DA CAIXA , PRES BCO CENTRAL ALEM DO PRESIDENTE.

    • E o que adianta se os governos daqui não são afinados? O RJ é o pior estado da federação, é onde mais tem esquerdista e funcionário público, são as desgraças desse país, onde tem presença maciça desses degenerados a economia não cresce, não tem milagre, os últimos governos só destruíram o RJ, veja o Cabral e o Paespalho “nervosinho”(q agora voltou e só não está preso porque tem ‘amigos’ no MPRJ), torraram bilhões em estádios de futebol e olimpíadas, deu no quê????? O cartão de visita do estado é a cidade do Rio, que está cercada de favelas, e dentro delas os traficantes e milicianos, pois geograficamente é o melhor lugar de defesa de perímetro, enquanto não tivermos dirigentes que acabem com essas favelas, removendo 100% e reflorestando os morros, não haverá solução.

  6. Ocorre que nesta bananolândia o investidor nunca assume o risco do negócio. Se der lucro eles absorvem, mas se houver prejuízo aí é distribuído a população, pois o governo absorve. O Brasil é uma espécie de socialismo de bilionários, mas como isso não existe, trata-se de um sistema de oligarquias nacionais e estrangeira. São uma espécie de senhores feudais modernos.

    • Ari, até concordo contigo no geral – mas não no caso específico. Se o governo tivesse privatizado, passando a propriedade do aeroporto, estaria correto: havendo prejuízo, que o cara assumisse isso sem chorar. Como o que houve foi uma concessão, sem transferência de propriedade, o concessionário tem direito a uma lucratividade média pelo tempo do negócio. Não pode ficar dando prejuízos sucessivos por problemas de fora da concessão. Galeão concedido nunca deu lucro, desde o início.

  7. A concessionária pegou o galeão pensando que o Brasil iria virar Estados Unidos e o Rio de Janeiro iria virar uma nova Miami. A economia do RJ foi pro buraco, paramos de estocar vento e aí não tem estrangeiro que queira segurar a bucha nas condições contratuais que o governo federal da época estipulou. Virou esqueleto, problema pra resolver agora.

    • Verdade. Se vc pensar bem, quem vai querer investir no Rio? Uma imundice só, rios, lagos e lagoas 200% poluídos, matas sendo devastadas para construções de mais barracos, invasões de terras e crescimento de favelas por todos os lados, até nas bocas dos túneis dentro da cidade estão repletas de barracos. Roubos de cargas diários, roubos de malotes dos correios, roubos de cabos, roubos à pedestres, extorsão por milícianos, os comerciantes tem que pagar pedágio para trabalhar e não serem assaltados. Transporte 100% caótico, ilegal e na mão de bandidos. Polícia 100% corrupta e envolvida em todos os crimes. Polícia que não pode mais subir morros. Partidos de esquerda que não saem do poder e fazem seus vereadores que defendem a bandidagem, defendem mais favelas e impedem remoções. Não tem milagre, nem Deus resolve isso aqui.

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