Ainda falta muito para o impeachment de Crivella

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Nesta terça-feira, 02/04, foi votada a admissibilidade do impeachment do prefeito Marcelo Crivella (PRB) e com votação expressiva: 35 votos a favor e 14 contra. E, levando em conta, que para o impeachment ser aceito e mandar Crivella de volta para casa precisa de 34, parece que é jogo jogado, e que ele pode colocar sua chuteira no saco e partir para o Península.

Mas não é bem assim, ele precisa reverter apenas 4 votos, isso levando em conta que os 2 que não votaram hoje, Jorge Felippe (MDB), por estar impedido, e Alexandre Isquierdo (DEM) são votos prováveis pelo impeachment, ficando um total de 37 votos contra o prefeito. E ele já tem uma lista de quem pode pressionar, oferecer cargos e benefícios para continuar no cargo.

Não me parece muito difícil conseguir 4 vereadores, e manter os outros 14 felizes. Até porque, em 2020, tem eleição para a Câmara, e os nossos edis dependem muito do Poder Executivo para que se coloque luz na praça, asfaltamento e outras atividades normais da Prefeitura, mas que no Rio significa voto.

Outro fator que é favorável ao Bispo, é que ninguém sabe quem será o próximo prefeito. Se tivesse passado semana passada a mudança na Lei Orgânica, e a eleição fosse indireta, o provável próximo prefeito conseguiria fazer os acordos e estancar as promessas de Crivella.

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O que joga contra o atual prefeito é que ninguém mais acredita em sua palavra. Tanto se desgastou com os vereadores, ao prometer espaços do poder e voltar atrás ou, pior, dar um cargo e tirar sem falar nada, que levou a atual situação. Recuperar essa credibilidade será maior dificuldade de Crivella, que só tem a se culpar pela atual situação.

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