A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, nesta quinta-feira (13), a concessão da Medalha Tiradentes Post Mortem à advogada e militante Eunice Paiva, em reconhecimento à sua trajetória na defesa da democracia e dos direitos humanos. A homenagem foi proposta pela deputada estadual Dani Monteiro (PSOL), destacando o legado de Eunice na luta por memória, verdade e justiça.
Eunice Paiva teve sua vida marcada pela resistência ao autoritarismo após o desaparecimento de seu marido, o deputado Rubens Paiva, que foi preso, torturado e assassinado pela ditadura militar na década de 1970. Desde então, dedicou-se à busca por justiça e pela defesa dos povos indígenas, tornando-se um símbolo da luta pelos direitos humanos no Brasil.
“Eunice Paiva é um símbolo da luta contra o autoritarismo e a brutalidade do Estado. Esta medalha não é apenas uma homenagem, mas um compromisso com a memória e a verdade. Ditadura nunca mais!”, afirmou Dani Monteiro, reforçando a importância do reconhecimento de Eunice na história política do país.
Sua trajetória foi retratada no filme “Ainda Estou Aqui”, que emocionou o mundo e garantiu ao Brasil seu primeiro Oscar, consolidando a memória de quem resistiu à repressão.
“O Brasil deve justiça às vítimas da ditadura. Enquanto tivermos voz, não permitiremos que os responsáveis por esse período sombrio sejam esquecidos ou relativizados. Eunice Paiva nos ensina que resistir é um dever. Essa medalha é um ato de resistência”, declarou a deputada.
Nojo e asco definem o sentimento dos brasileiros escorreitos exauridos com homenagens absurdas como essa!