A estação do MetrôRio Presidente Vargas, na região central do Rio de Janeiro, poderá se chamar Saara. Isso porque, nesta quarta-feira (18/05), a Assembleia Legislativa fluminense (Alerj) aprovou, em 2ª discussão, um projeto de lei do deputado Alexandre Knoploch (PSC) que solicitava a mudança, visando atender uma demanda antiga dos comerciantes locais. Agora, a medida vai para sanção ou veto do governador Cláudio Castro.
”A estação Presidente Vargas é pouco utilizada, até pela falta de exploração comercial da região. Agora, vamos conseguir alavancar a área, inclusive para o turismo, sabendo-se que é o melhor lugar para chegar ao Saara”, comentou Knoploch.
Vale ressaltar que o PL, número 37/19 e de coautoria dos parlamentares Bebeto (PSD), Dr. Deodalto (PL), Enfermeira Rejane (PCdoB), Lucinha (PSD) e Márcio Canella (União), havia sido aprovado em 1ª discussão no último dia 24/03.
Pertencente à Linha 1 do metrô carioca, a Estação Presidente Vargas foi inaugurada em 1979 e recebe cerca de 17 mil pessoas diariamente. Para representantes do Saara, a medida vai ajudar no crescimento econômico da região.
”É uma grande vitória. Será muito bom para o turismo saber onde fica o Saara e onde podem descer para chegar ao local. O novo nome do metrô também vai ajudar no crescimento econômico do Centro do Rio. Nós estamos precisando de boas notícias”, disse o diretor do Polo Saara, Eduardo Blumberg.
História
Inaugurado em 05 de outubro de 1962, o Saara completa 60 anos em 2022 e é considerado o maior shopping a céu aberto do Rio de Janeiro. O nome significa ”Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega”, mas também remete ao Oriente Médio, origem de muitas famílias que habitam historicamente na região.
A concentração de lojas existe desde o final do século XIX. O Saara recebeu muitos imigrantes sírios, libaneses e judeus por estar próximo à Zona Portuária carioca. A região também atraía os recém chegados por possuir sobrados cujo andar térreo era aproveitado pelos mascates para fins de comércio.
”O centro comercial do Saara é um oásis que nasceu a partir da reunião de estrangeiros com uma miscelânea cultural, porém com objetivos comuns de empreender em terras distantes e reescrever suas histórias na América. O local se destaca dentre todos os tipos de centros comerciais da cidade por representar um estilo de compra e venda simplificado e intimista”, complementou, em sua justificativa, Alexandre Knoploch.
A estação Uruguaiana deveria se chamar Lixão pela sujeira ou Robauto por conta da comercialização de vários produtos de origem duvidosa.
Tinha que substituir a Uruguaiana para Saara pois todo mundo confunde com a Uruguai , iria facilitar a vida de todos os turistas
A cidade está largada, cheia de mendigos agressivos, não tem lixeiras, uma imundície: está tudo entregues ao ratos!.
E estes sujeitos preocupados em mudar nome de estação de metrô: inacreditável!.
A turma atual de vereadores anda correndo atrás de fatos que ou não acrescentam em nada ou criam obrigações que dão pouco resultado. O citado na reportagem é até criativo. Pensei que seu pior seria o Alerta Pri, implantado compulsoriamente para usuários de celular, resultado de eficiência no traço. Agora essa história de mudar nome de estação de metrô. Será que vão alterar a estação Cinelândia para “Favelândia” ou “Cracolândia”? Quem conhece a região da Saara não precisa disso, uma sinalização eficiente no centro resolve isso muito mais barato.
Para os nobres deputados da Alerj, o estado do Rio de Janeiro não deve ter problema algum, visto que discutem troca de nome de estação de metrô. Enquanto isso, saúde, educação, saneamento e outros temas de maior interesse para a população do estado ficam de lado.
Um verdadeiro absurdo.
E eu pensando que seria criado novas estações do Metrô (em principal na zona Oeste).
Lastimável esse governo do Rio. ¬¬
Uma despesa monstruosa pra alterar nome de estação do Metrô
Rio em decadência profunda desde Brasília e a prioridade da assembleia estadual é mudar o nome da estação….. Que bosta ter nascido nesse Hell de Janeiro.
Certo em tudo, adorei o “hell”, define bem nosso estado atual.
Assuntos locais que eram para serem tratados pelo Município e não o Estado do RJ… essa turma de vagabundos não tem mais nada importante para fazer não na Alerj???