Alerj: Deputados conservadores criticam invasão de terras e defendem direito à propriedade privada

Invasão da Fazenda Santa Luzia por famílias do MST reacende debate sobre reforma agrária e direito à propriedade

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A ocupação da Fazenda Santa Luzia, em Campos dos Goytacazes, por cerca de 400 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na última segunda-feira (10) gerou debates acalorados na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) nesta terça-feira (11).

Enquanto deputados de esquerda defenderam o direito à moradia e a necessidade de reforma agrária, deputados conservadores criticaram a invasão de terras e defenderam o direito à propriedade privada.

O deputado Renan Jordy (PL) classificou o MST como um grupo terrorista e afirmou que a invasão de terras é crime, questionando a alegação de que a fazenda era improdutiva.

Já o deputado Rodrigo Amorim (União), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), usou suas redes sociais para defender a criminalização do MST, argumentando que o movimento atenta contra o direito à propriedade privada.

O debate reacendeu a discussão sobre a reforma agrária e a necessidade de conciliar o direito à propriedade com a função social da terra.

A Fazenda Santa Luzia pertence à Usina Sapucaia e é arrendada à Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro). No mesmo dia da invasão, a Justiça determinou a reintegração de posse e a saída dos ocupantes, sob pena de multa por cada nova tentativa de invasão.

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