A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o estado seja compensado pelas perdas de arrecadação decorrentes da redução de alíquotas do ICMS, principalmente de combustíveis e energia. A Mesa Diretora da Casa ajuizou, na noite de quarta-feira (10/08), uma arguição de descumprimento de preceito fundamental contra a Lei Complementar federal 194/2022, em que pede que o valor correspondente à queda da receita seja abatido do pagamento da dívida do estado com a União. Medida semelhante foi adotada pelos governos do Maranhão, Alagoas, São Paulo e Piauí. Nos quatro casos, o STF determinou a compensação ou suspensão dos pagamentos.
“A ação movida pela Alerj no STF é importante para garantir uma compensação já obtida por outros estados. A medida traz perdas de arrecadação ao estado no momento em que o Rio de Janeiro se esforça para cumprir com o pagamento da dívida no Regime de Recuperação Fiscal. Isso prejudica a prestação de serviços essenciais, como saúde e educação. Nada mais justo que a União fazer o abatimento sobre a dívida”, afirmou o presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT).
O Rio de Janeiro deixará de arrecadar, este ano, R$ 6,2 bilhões com a limitação da alíquota em 18% sobre combustíveis, energia elétrica, gás natural, telecomunicações e transporte público, segundo estimativa da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). Já a dívida do estado com a União é avaliada em R$ 134 bilhões.
O pedido de liminar sustenta que a “supressão indevida e não planejada de recursos públicos” compromete a prestação de serviços públicos essenciais à população. O argumento é apoiado no entendimento do ministro do STF Luiz Fux em decisão favorável ao estado de Alagoas, em que afirmou que “a não efetivação das medidas compensatórias previstas em lei em favor dos Estados-membros configura potencial lesão de natureza grave ao interesse público“. A ação agora deverá ser distribuída a um dos ministros do STF. A Alerj destaca ainda que a Lei Complementar 194 entrou em vigor no dia seguinte à homologação do acordo da dívida entre o Rio de Janeiro a União, assinado no dia 20 de junho, em que o estado se compromete a pagar parcelas do passivo pelos próximos nove anos.
CPI quer rever cálculo da dívida
O Parlamento fluminense criou uma CPI para analisar o montante e a composição da dívida Pública do Estado com a União. A proposta defendida pela comissão é a da revisão da cobrança de juros. Se o cálculo do serviço da dívida fosse feito apenas pelo índice IPCA, o valor cairia pela metade, passando dos atuais R$ 134 bilhões para R$ 64 bilhões. Uma economia de R$ 70 bilhões para os cofres do estado. Entre 1998 e 2013, a correção da dívida era feita pelo IGPDI +6% ao ano. De 2013 a 2022, a correção monetária é do IPCA + 4% ao ano. O relatório final da CPI deverá sugerir esta correção nos índices de cálculo da dívida.
Tinha que vir uma ideia dessas de quem? Do PTzola e seu líder atual no estado, o Ceciliano. Figura que não emplaca candidatura seja a Governador ou ao Senado, destruindo o Quaqua que também não emplaca. Pedir compensação de arrecadação quando o Rio tinha a alíquota de ICMS mais alta do pais (28%+4% FECP) gerando fuga de empresas, empurrando com a barriga R$ 6 bi por ano do serviço da dívida, mesmo recebendo R$ 23 bi com a venda da Cedae pra serem queimados nos CEPERJs da vida…deveriam ter vergonha. Mas não tem. Jogam pra torcida que a culpa é do Bolsonaro, mais uma não fará falta. Só que o estado falido é aquele que presta serviços pra nós. Mas…até quando?
Mas como não agir no interesse do Estado do RJ(???) seu idiota!!!
Você é muito burro!!!
Quem decide não é o Legislativo mas de Governo.
Maior ou menor alíquota é decisão do Executivo, não do Legislativo
— ao legislador coube (afixação do limite máximo, e mesmo assim foi o legislativo da União em texto de lei nacional)
Mesma coisa nas alíquotas sobre faixas do imposto de renda