Alerj prepara mudança definitiva para nova sede no Centro do Rio

Atualmente dividida entre o Palácio Tiradentes e outros 2 espaços, Alerj se instalará exclusivamente em prédio na esquina da Rua da Ajuda com Avenida Nilo Peçanha conhecido como ''Banerjão''

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Novo Plenário da Alerj - Foto: Fábio Rossi/Agência O Globo

Muito em breve, os deputados do Rio de Janeiro terão uma nova casa. Isso porque está em fase de conclusão as obras do prédio localizado no número 5 da Rua da Ajuda, esquina com Avenida Nilo Peçanha, na região central da capital fluminense, que, a partir de julho, será a única sede da Assembleia Legislativa Estadual (Alerj). O local, vale lembrar, já abrigou o antigo Banco do Estado do RJ, apelidado de ”Banerjão”.

Atualmente, a Assembleia é dividida entre o Palácio Tiradentes (seu espaço principal), um imóvel anexo na Praça XV e um prédio na Rua da Alfândega, todos também no Centro do Rio. Com a mudança para o ”Alerjão” – como estão chamando em alusão ao antigo apelido -, todo o setor legislativo fluminense ficará concentrado no novo local, e os serviços serão modernizados.

Vale ressaltar que a maioria dos 70 gabinetes que compõem a Alerj já foi transferida e a mudança total deve acontecer até o mês que vem. Já o novo plenário da Casa, que é considerado a ”cereja do bolo” da obra, só deve ser inaugurado em agosto, quando termina o recesso dos deputados.

O espaço é 25% maior do que o atual no Palácio Tiradentes e custou cerca de R$ 1 milhão para que fosse adaptado. O sistema de áudio do edifício – que contempla o plenário – custou aproximadamente R$ 800 mil.

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Já o painel de votações, de acordo com o diretor-geral da Alerj, Wagner Victer, será o ”mais moderno do país”, tendo 7 metros de largura, 2 metros de altura e sendo composto por 252 telas de LED combinadas e com resolução em alta definição. Os deputados votarão nas sessões digitalmente, por meio de tablets.

A obra do ”Alerjão”, até o momento, passa dos R$ 160 milhões de custo. O prédio estava fechado há quase 20 anos e, há 3, passa pela reforma para receber os parlamentares. Ao todo, serão 31 andares e 3 subsolos, e os gabinetes terão cerca de 100m² cada um.

”O Palácio Tiradentes já não cumpria requisitos de acessibilidade, combate a incêndios e sustentabilidade. Nenhum dos 3 prédios da Alerj tinham licença do Corpo de Bombeiros, por exemplo. As obras necessárias teriam um custo altíssimo. Já a construção de um novo prédio partiria de R$ 600 milhões. O aluguel de outro espaço traria um custo agregado alto, por isso o antigo prédio do Banerj, que estava vazio, se mostrou a melhor opção”, diz Wagner Victer, antes de complementar ressaltando que a ativação do prédio trará ”vida” à região.

”Diariamente, mais de 5 mil pessoas vão circular pelo prédio e trazer movimento à região do Buraco do Lume, que fica entre as Barcas da Praça XV e a Cinelândia”, disse.

novo predio da alerj Alerj prepara mudança definitiva para nova sede no Centro do Rio
Novo prédio da Alerj, na esquina da Rua da Ajuda com Avenida Nilo Peçanha, no Centro do Rio – Foto: Fábio Rossi/Agência O Globo

Como ficam os 3 imóveis atuais da Alerj

Após a desocupação do Palácio Tiradentes por parte da Alerj, o local passará por uma intervenção e será construído o Museu da Democracia. Cabe dizer, porém, que o plenário da casa será mantido e poderá ser utilizado em sessões solenes, como posses e votações para a presidência da Alerj.

Já o imóvel anexo da Praça XV será devolvido ao Poder Executivo do RJ, ainda sem futuro definido, e o prédio da Rua da Alfândega, por sua vez, passará a ser ocupado pelo Rio Previdência.

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2 COMENTÁRIOS

  1. E quando é que esta corja de meliantes, corruptos, quadrilheiros e embusteiros políticos cariocas vai começar a votar leis que realmente sejam primordiais para a cidade e o estado do Rio de Janeiro ?

    Gasta-se uma fortuna para alocar estes políticos melífluos e sem caráter cariocas e fluminenses em nova sede no antigo Banerj, e estes políticos não estão nem um pouco interessados com o progresso de nossa cidade e de nosso estado – o que temos de retorno em melhorias pela cidade é praticamente zero.

    OBS.: Melífluo é muito depreciativo – diz-se de gesto, de tom de voz, de atitude, etc…, que revela doçura exagerada e falsa, com o fim de agradar ou de conseguir vantagem de outras pessoas – bem apropriado este termo para definir nossos políticos corruptos cariocas.

    Enfim, é preciso ser votado para ontem =

    A) Leis que permitam a exploração do jogo em nossas cidades, e toda e qualquer lei que seja feita para incrementar o turismo no Estado do Rio de Janeiro.

    B) Lei que estabeleça punições severíssimas para pichadores, ladrões de monumentos históricos e de bueiros, de fios dos trens e de fios de operadoras de internet, derrubadores de árvores e de áreas verdes, como a nossa Mata Atlântica, destruidores do mobiliário urbano, vândalos das estações do BRT e vândalos que qualquer tipo… Esta Punição tem que ser MEGA, SUPER, ULTRA SEVERA, para qualquer morador ou visitante da cidade, que destrua o pouco que temos de bom nela.

    Destruiu, tem que amargar meses na cadeia, tem que repintar, refazer e reconstruir o que ele mesmo danificou e, especialmente, TEM que pagar multas altíssimas pelos danos causados à cidade e ao seu patrimônio – qualquer que seja ele.

    C) A construção de novas prisões agrícolas para este tipo de crime hediondo acima cometido contra a cidade e contra o cidadão carioca (e para outros tipos de crime). Essa cambada de vagabundos tem que trabalhar, igual a todo e qualquer ser humano, e parar de tentar ganhar dinheiro às custas de falcatruas. Estas pessoas realmente precisam de um tratamento de choque para serem úteis à cidade. Já temos a Penitenciária Agrícola de Magé e mais cinco delas no estado do Rio de Janeiro. Mãos à obra !!!!!!!!!!!!!

    D) Leis que tragam mais transparência quanto ao trabalho destes políticos – que eles tenham que apresentar Bons Serviços prestados à cidade, para se manterem nos cargos. Precisamos saber quem faz o que nesta cidade – e tirar dos cargos quem não faz nada.

    E) Estes ineficazes políticos cariocas precisam parar de tentar emplacar leis sem necessidade alguma, como a mudança do nome do Maracanã, quando há tantas coisas que precisam ser feitas na cidade de suma importância. Esta ideia é de uma imbecilidade acachapante, de uma falta do que fazer absurda !

    Ou seja, este grupo de gente inoperante que pseudo administra esta cidade precisa encontrar o que é importante para o desenvolvimento dela e de nosso estado, para posteriormente focar no que realmente precisa ser feito – e FAZER O QUE PRECISA SER FEITO. Já chega de fazer firulas e de ficar nesta palhaçada de votar leis sem a menor relevância para o bom funcionamento de nossa cidade.

    F) Estes políticos cariocas precisam circular mais a pé pela cidade e ver o que realmente precisa ser feito por ela. Precisam largar seus carros e ver o que vivencia o cidadão carioca, ver do que este cidadão mais precisa.

    G) Votar a implementação da High Line Carioca – que é reativar a antiga proposta que transforma as estações de trem do subúrbio em estações subterrâneas. As áreas acima das estações podem ser transformadas em parques, interligando bairros cortados pelo ramal ferroviário. Elas formarão uma espécie de “High Line” carioca — parque público construído em Nova York num ramal de trens desativado.

    O projeto pode ser financiado através de operação, que liberaria a construção de prédios numa área de quatrocentos mil metros quadrados da Avenida Presidente Vargas, na Cidade Nova, erguidos sobre lajes acima das linhas férreas da SuperVia e do metrô.

    H) Organizar esta bagunça, que é a quantidade abusiva de camelôs e demais ambulantes nas passagens subterrâneas das estações de trem da cidade.

    Este tipo de comércio também existe em várias cidades, como em Moscou, por exemplo, mas é um comércio organizado, com barraquinhas bem estruturadas, bem construídas e com padrão único, com vendedores bem apresentados, em locais bem iluminados, bem limpos e, especialmente, bem policiados. Vamos botar ordem na casa !

    Por que estes políticos meliantes cariocas, que viajam tanto ao exterior às nossas custas para ver cidades civilizadas pelo mundo, não aplicam nada do que veem LÁ FORA, em melhorias para o Rio de Janeiro ?

    I) Votar leis para a reconstrução do Teatro Villa-Lobos em Copacabana, a reforma e a reabertura do Museu Cidade Olímpica no Engenho de Dentro, a reforma do Palacete Cornélio na Glória, a reforma do Prédio do Touring Clube do Brasil no Passeio, a finalização do MIS na Av. Atlântica, a reforma e a reabertura do Museu de Arte Naif no Cosme Velho, a reforma do Museu da Moda (em São Cristóvão – na antiga Casa da Marquesa de Santos), a reforma da Estação Leopoldina, a reforma da Igreja da Candelária e de tantas outras que estão caindo ao pedaços.

    J) Votar e implementar o conserto e a reativação do deque de madeira da Orla Conde, que fica em frente ao prédio da Marinha, e que no momento permanece fechado para uso, porque está afundando. Quem fez esta tranqueira de obra precisa ser punido por não ter feito uma construção perfeita – eles foram pagos para isso. E esta empresa TEM que refazer o deque, e pagar pelo prejuízo causado ao morador, que não tem podido usufruir deste espaço de lazer há muito tempo.

    K) Votar e implementar um verdadeiro plano de arborização decente para nossa cidade e nosso estado, implementar uma arborização perfeita para a Orla Conde – COM ÁRVORES FLORÍFERAS – e não aquela esculhambação de árvores lá existente: em quatro quilômetros de extensão, onde cabem pelo menos umas mil árvores, não plantaram nem duzentas – e só cacarecos… e dá-lhe palmeira, que não fornece sombra alguma.

    Fazer da Praça XV, da Praça Mauá e do caminho que vai da Rua Primeiro de Março até a estação das barcas, locais aprazíveis, com árvores floríferas em profusão, e não estas praças e estes caminhos de concreto e de granito, que vocês erroneamente denominam de praças. Arborizar novamente os Jardins da Glória (a combalida Glória é a porta de entrada da Zona Sul desta cidade), refazer o trabalho de topiaria das árvores da Praça Paris, arborizar direito o entorno de Engenhão e a Praça do Trem, etc…

    Estes planos perfeitos de arborização já existem há séculos em cidades como Paris, Londres, Madri, Moscou, Istambul, Nova York, cidade do México – só para citar algumas cidades bem arborizadas pelo mundo.

    Por que temos que permanecer sempre na Idade da Pedra Lascada com relação ao resto do mundo civilizado ? Eu só queria entender isso…

    Acordem pra vida, políticos cariocas, e façam desta cidade o que ela já foi há muitas décadas atrás – uma cidade hiper bem arborizada, bem iluminada e bem cuidada !!!

    Ou seja, o que estes políticos da Alerj estão fazendo neste novo prédio, que não veem estas coisas, que não veem os problemas da cidade, que não pensam em melhorias turísticas para a cidade brasileira mais conhecida no exterior – como é o Rio de Janeiro ?

    Gasta-se tanto com estes políticos sem noção do Rio de Janeiro, e o que temos em termos de retorno é praticamente zero.

    Pelo menos o Eduardo Paes tem feito boas coisas por nossa cidade, tentando fazer o que não foi feito pelo paspalho Crivella durante quatro anos de inexistente gestão de nossa cidade. Escrevo para esta prefeitura e seu staff, e tenho recebido muitas ações positivas quanto ao solicitado por mim.

    E o resto é o resto !!!

    Votar pela mudança do nome do Maracanã no meio de tantas outras necessidades prementes de nossa cidade é realmente uma aberração, e mostra o nível de NÃO-COMPROMETIMENTO destes políticos cariocas irresponsáveis com a população do Rio de Janeiro.

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