Presidido pelo deputado estadual Márcio Gualberto (PL), o Primeiro Simpósio Sobre a História e Origem do Povo Judeu, Israel Ontem e Hoje aconteceu na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), nesta segunda-feira (9). O evento, que contou com a coordenação de Ana Paula Goldbach, teve como objetivo aprofundar a compreensão sobre o conflito Israel/Palestina, através da discussão das suas origens históricas. Promovido em parceria com a Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ), o simpósio é um esforço para combater o avanço global do antijudaísmo, do antissemitismo e do antissionismo.
Durante o evento, o deputado Márcio Gualberto e os palestrantes destacaram a força do conhecimento para enfrentar a desinformação e as narrativas preconceituosas contra o povo judeu e o Estado de Israel.
O presidente da FIERJ e palestrante, Bruno Feigelson, salientou que as autoridades têm um papel relevante no processo de integração entre a sociedade brasileira e a comunidade judaica, bem como na elaboração e execução de ações de enfrentamento de discursos distorcidos sobre a realidade.
A vice-presidente da entidade, Suzana Bennesby, falou sobre o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, quando mulheres, crianças e famílias israelenses foram agredidas e assassinadas. Ela também lembrou das atrocidades cometidas pelo Hamas contra as pessoas sequestradas, especialmente as mulheres, que passaram por estupros coletivos e outras agressões sexuais. Suzana criticou o silêncio de muitos veículos de comunicação e de grupos ativistas pró-direitos das mulheres diante das violências impostas aos reféns.
Presente ao evento, Rafaela Triestman contou sua experiência no massacre de 07 de outubro de 2023. Em seguida foi a vez de Rolande Fichberg, sobrevivente do Holocausto, dar o seu depoimento de dor, exílio e superação. Ela lembrou, com gratidão, do amor recebido no seio de uma família adotiva. A sua história foi contada no livro O Moinho.
A diretora educacional do Memorial às Vítimas do Holocausto no Rio de Janeiro, Sofia Débora Levy, encerrou o evento discorrendo sobre os aspectos culturais, econômicos e históricos que embasam o antissemitismo. Assim como outros palestrantes, Sofia reforçou que a educação é o meio mais adequado e eficaz para combater as narrativas preconceituosas e as “guerras de informação” que criminalizam o direito do povo judeu de defender a sua existência.
Público e palestrantes puderam prestigiar uma exposição organizada pela WIZO – Women Irternational Zionism Organization.
Sobre os palestinos nada!
Am Israel Chai! Viva Israel! Viva o povo judeu!