Alerj vota projeto que proíbe ‘linguagem neutra’ nas escolas e concursos

Deputados argumentam que manutenção de gênero é direito ao ensino da língua culta

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A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) vota em primeira discussão, nesta terça-feira (16/03), o projeto de lei 3.325/20, dos deputados Anderson Moraes (PSL), Márcio Gualberto (PSL) e Daniel Librelon (REP), que proíbe o uso da “linguagem neutra” na grade curricular e no material didático de instituições de ensino públicas ou privadas, assim como em editais de concursos públicos.

O texto prevê que os estudantes tenham garantido o direito ao aprendizado à Língua Portuguesa de acordo com o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) e da gramática nos termos da reforma ortográfica ratificada pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

“Só queremos garantir que as crianças aprendam o português de forma correta. Nossa língua portuguesa precisa ser preservada de questões ideológicas, e os estudantes devem ter direito a um ensino de qualidade. Se for para haver mudanças, que sejam através do MEC”, defende Anderson Moraes.

O projeto prevê sanções às instituições privadas e aos profissionais de educação que descumprirem o ensino das normas cultas e tradicionais.

A proposta foi protocolada em novembro do ano passado, depois que o Colégio Franco-Brasileiro, na Zona Sul do Rio, adotou o gênero neutro, permitindo que alunas e alunos se tornassem alunes ou alunxs — variação usada sobretudo por pessoas não-binárias.

“Essa linguagem é uma ferramenta da perversa ideologia de gênero, que busca forçar a sociedade a acreditar que ninguém nasce homem ou mulher”, criticou Márcio Gualberto, outro autor do projeto de lei.

Como será a primeira votação, o projeto pode receber emendas e voltar às comissões.

Em nota, o Liceu Franco-Brasileiro informa que em nenhum momento usou o gênero neutro em avaliações e em sua comunicação oficial e reafirma que continuará a seguir o padrão da norma culta do português, como tem feito desde sua fundação.

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7 COMENTÁRIOS

  1. Projeto totalmente desnecessário, é só pra ganhar holofotes. A língua padrão e oficial é ditada por lei federal. Há poucos seguimentos aqui e ali falando nessa tal mudança na linguagem formal, mas a ponto de impor essa linguagem em escolas, sem alteração nacional, é impossível. E também, há movimentos que defendem a forma neutra de se expressar, sem mudança na língua… daí caras como esse bota tudo numa panela e ganha voto de alienados que pensam que isso aocntece em escolas, assim como o kit gay.

  2. Parabéns aos deputados Anderson Moraes (PSL), Márcio Gualberto (PSL) e Daniel Librelon (REP). A população decente e sem afetações agradece a manutenção original da língua portuguesa. Basta o Lula que apareceu estragando tudo e também a “presidenta” que não acrescentou nada.

  3. Esta linguagem neutra não tem nenhum embasamento linguístico e cientìfico. O linguagem neutra assim como era língua do P que era uma brincadeira de crianças. Na realidade, querer impor este dialeto não binário é desrespeitar a língua portuguesa. Idiomas que tem o elemento neutro são Alemão e Inglês. Na trasição do Latim para o Português, isso foi resolvido através da generalização e fim de papo.

  4. Linguagem neutra!!!Kkkkkk era o q faltava!!!O ensino já é péssimo sem essas excrescência,imaginem com isso?
    Quem defende esse estupro da língua portuguesa,q consulte um psiquiatra,ou então se mate!!!

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